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A Ceriluz recepcionou, na manhã desta quinta-feira, 12 de junho, um grupo de professores ligados à Secretaria Municipal de Educação de Ijuí (SMED) na Pequena Central Hidrelétrica RS-155, localizada na comunidade de Santana, interior do município.

Conforme o assessor pedagógico da SMED, Marcelo Deckert da Silva, a solicitação da visita partiu da intenção dos professores de entenderem o potencial hidrelétrico do município e da região, com o objetivo de vincular essa experiência ao currículo escolar, inserindo esse conhecimento no dia a dia dos alunos. O grupo foi formado principalmente por professores das disciplinas de História e Geografia.

“Hoje realizamos nossa formação continuada para os professores de ciências humanas da rede municipal de ensino de Ijuí. O objetivo dessa visita é proporcionar aos professores a oportunidade de relacionar teoria e prática, tornando o ensino mais cativante e criativo aos alunos”, afirmou Marcelo.

A visita apresentou aos professores informações técnicas sobre o processo de geração de energia, a gestão dos impactos ambientais do empreendimento e detalhes sobre o sistema de transmissão e distribuição de energia da região e do país. A professora Cristiane Barbosa da Silva Ebert avaliou positivamente o conhecimento repassado e destacou a relevância da experiência:

20250612 Visita SMED PCH RS155 1“Nosso grupo ficou muito surpreso. Com certeza vamos levar esse relato e proporcionar também aos nossos alunos essa visitação, para que eles também entendam todo esse processo e que é possível gerar energia sem agressão ao meio ambiente e sem agressão ao meio social, porque não teve nenhum deslocamento de pessoas nessas usinas que a Ceriluz tem implantado em nossa região”, destacou.

A Ceriluz recepciona estudantes do ensino fundamental, médio e técnico, assim como outros grupos interessados em conhecer suas usinas. As visitas podem ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (55) 3331-9100.

Nesta sexta-feira, 30 de maio de 2025, os conselheiros de administração e fiscal da Ceriluz realizaram visita à Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha Onze Oeste, em Coronel Barros. A visita marca oficialmente a conclusão da obra, que se estendeu por três anos — de maio de 2022 a maio de 2025.

O momento é especialmente significativo, pois ocorre em meio ao retorno das chuvas na região. Nos últimos dias, foram registrados mais de 250 milímetros, o que elevou de forma expressiva o nível do Rio Ijuí. Essas chuvas são fundamentais para viabilizar o início da operação comercial da usina, autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no último dia 20 de maio.

A questão climática que é fator essencial para a geração, também esteve bastante presente durante a obra. A construção da usina iniciou-se em meio a um grave período de estiagem, que, de certa forma, favoreceu a construção da barragem. Esse cenário mudou a partir de setembro de 2023, quando fortes chuvas deram início, culminando na enchente de 2024, que assolou todo o Estado. Devido à elevação do Rio Ijuí nesses episódios de chuvas em excesso, muitas vezes foi necessário elevar o nível das ensecadeiras, e as atividades precisaram ser paralisadas para garantir a segurança dos trabalhadores. Já mais próximo da fase final da obra, a região voltou a enfrentar um período de estiagem, que dificultou ações como o enchimento do lago e a realização dos testes técnicos das turbinas.

A Licença de Operação Comercial, foi concedida pela ANEEL no dia 20 de maio após o cumprimento de todas as exigências técnicas durante o período de testes. A usina já contava, desde janeiro, com a Licença de Operação Ambiental da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), que atesta o atendimento a todas as normas ambientais. A minicentral já estava operando comercialmente desde 15 de março de 2025.

Os transformadores destinados à Subestação Ceriluz IV já estão em fase final de montagem. Entre os dias 18 e 25 de maio, os engenheiros eletricistas da Ceriluz, Rogério Kamphorst e Marcos Jappe, estiveram na fábrica da Comtrafo Transformadores, em Cornélio Procópio (PR), realizando a inspeção dos equipamentos adquiridos. O objetivo foi acompanhar os ensaios de laboratório para verificar a qualidade e o funcionamento dos transformadores.

202505 2A subestação contará com dois transformadores de 12,5 MVA cada. A SE Ceriluz IV será uma subestação rebaixadora, ajustando a tensão de 69 kV para 23,1 kV, que atenderá as regiões de Coronel Barros, Ijuí, Catuípe e Augusto Pestana, garantindo estabilidade no fornecimento de energia. Também terá interligação com as demais subestações da Ceriluz, permitindo manobras para restabelecer o fornecimento de energia aos associados com mais agilidade.

Além dos transformadores, que estão previstos para entrega na segunda quinzena de junho, também já foram adquiridos — e já se encontram na Ceriluz — os relés e os disjuntores de proteção, fabricados pela empresa Siemens, de Jundiaí (SP). Esses equipamentos compõem o sistema de proteção dos transformadores, promovendo a interrupção do circuito em caso de oscilação de corrente ou risco de curto-circuito.

A obra, na Linha Onze, em Coronel Barros, já se encontra com a terraplanagem concluída e em fase final de implantação dos alicerces e sapatas que receberão os equipamentos elétricos.

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A Ceriluz retomou, na segunda-feira, 26 de maio, as ações do Projeto Água Viva, uma iniciativa que promove a preservação de nascentes, com atividades de proteção, além de ações de educação ambiental nas escolas da região. As primeiras palestras aconteceram nas escolas de Bozano, São Pio X e Dr. Bozano, com estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Quem conduziu os encontros foi a engenheira química e mestre em Sistemas Ambientais, Márcia Sostmeyer Jung, que trouxe informações sobre o ciclo da água e a importância de sua conservação. Márcia apresentou dados sobre as nascentes que foram recuperadas ao longo do Projeto Água Viva, em diferentes períodos, incluindo registros de sua condição antes da recuperação e os resultados após as intervenções.

Além das escolas de Bozano, integram o projeto em 2025 as escolas Nelci Tobias Oedmann, Comendador Soares de Barros, João Carlini e Medianeira, de Ajuricaba, e a Escola Dom Pedro Primeiro, de Nova Ramada. “Retomamos o trabalho de educação ambiental nas escolas, abordando esse tema que é fundamental para a Ceriluz: a água, seu ciclo e seu papel vital para a existência. Nas escolas, trabalhamos a consciência para a preservação da água e, assim, da vida”, comenta o coordenador do projeto, Romeu Ângelo de Jesus.

“É um projeto que incentiva e valoriza a biodiversidade, que é a riqueza que nós temos e precisamos preservar. Com certeza, nossos alunos aprenderam muitas coisas novas e também revisaram conceitos que já conheciam”, avaliou a diretora da Escola São Pio X, de Vila Salto, Cássia Anéas. Já a diretora da Escola Dr. Bozano, da cidade, Elenita Secco de Oliveira, destacou que o projeto será enriquecedor para os alunos de seu educandário. “Além da palestra, teremos visitas para conhecer uma usina e as fontes que já estão sendo protegidas, com a perspectiva de realização de novas ações de preservação também aqui na escola”, antecipa Elenita.

O projeto inclui, desde 2021, ações de recuperação e proteção de nascentes em propriedades de associados da Ceriluz. “Além da palestra nas escolas, há uma visita já programada às nascentes em processo de preservação, com reposição florestal, onde a pesquisa tem mostrado que, com a proteção mínima, a vida já volta ao equilíbrio”, reforça Romeu de Jesus.

Ao final, haverá ainda a visita a uma usina da Cooperativa, onde serão realizadas oficinas práticas para identificação da microfauna presente nos ambientes de nascentes e rios, além de uma atividade para que os estudantes compreendam como se dá o processo de uso da água na geração de energia.

A Ceriluz realizou a instalação de dois Religadores Automáticos de Rede, beneficiando associados das comunidades de Rincão do Tigre, Rincão Santa Catarina e Faxinal, no município de Boa Vista do Cadeado, divisa com Ijuí. Esses novos equipamentos têm como finalidade fazer a proteção de duas redes alimentadoras naquela região, beneficiando 216 Unidades Consumidoras (UCs) conectadas a essas redes, a maior parte focadas em atividades agropecuárias, com presença de pivôs de irrigação e tambos de leite. Na mesma rede também está prevista a instalação futura de uma unidade de recebimento de grãos. O serviço de instalação dos Religadores Automáticos foi executado pela equipe de Linha Viva, dessa forma também evitando a necessidade dos desligamento da rede durante o trabalho. No local, novos postes foram instalados para receber os equipamentos.  

Os Religadores Automáticos de Rede são equipamentos instalados em diferentes pontos do sistema de distribuição de energia com o objetivo de proteger o circuito elétrico e restabelecer a energia de forma automática em situações de falhas transitórias. Eles detectam sobrecorrentes e interrupções, interrompem o circuito, e então, após um determinado tempo, reenergizam a linha de forma automática, minimizando o tempo de interrupção do fornecimento de energia para os consumidores. “Em caso de falhas transitórias, como curtos-circuitos e sobrecargas, o religador detecta a anomalia, desliga o circuito, e após um tempo, religa automaticamente para restabelecer o fornecimento de energia. Sem esses equipamentos, em situações como essas, haveria o desarme de chave, exigindo que uma equipe tivesse que se deslocar ao local para restabelecer a energia, o que poderia demorar, especialmente quando ocorrem temporais”, explica Rogério Kamphorst, engenheiro eletricista responsável pelas redes de distribuição de energia da Ceriluz.

Com a instalação desses dois novos Religadores Automáticos a Ceriluz totaliza 53 equipamentos distribuídos ao longo de todas as suas redes de distribuição, espalhados em toda sua área de ação. A operação automática e a capacidade de isolar falhas contribuem para a segurança e confiabilidade da rede elétrica, protegendo equipamentos e pessoas. 

Como funcionam os Religadores Automáticos:

  • O religador detecta a ocorrência de uma falha, como um curto-circuito ou sobrecarga, através da análise da corrente elétrica no circuito;
  • Ao detectar a falha, o religador desliga o circuito, interrompendo o fluxo de corrente para proteger o sistema;
  • Os contatos do religador permanecem abertos por um tempo pré-determinado, ajustado para permitir que a rede se estabilize.
  • Após esse tempo o religador reconecta o circuito, restaurando o fluxo de energia;
  • Se o problema persistir após tentativas de religamento, o religador abre seus contatos, evitando a repetição de falhas e garantindo a segurança do sistema, até a chegada de uma equipe para identificação da falha e sua solução.

Veja imagens da instalação dos religadores na região do Rincão do Tigre.

Esta quarta-feira, 20 de maio de 2025, entra para a história da Ceriluz e do cooperativismo brasileiro. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) concedeu oficialmente a Licença de Operação Comercial da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha Onze Oeste, em Coronel Barros. A emissão da licença representa a consolidação do empreendimento, estratégico para o fortalecimento do sistema elétrico da Ceriluz e um marco para a história do cooperativismo, uma vez que esta usina passa a ser a maior já construída por uma cooperativa.

Com capacidade instalada de 23,6 Megawatts (MW), a usina reforça a autossuficiência energética da Ceriluz e seu compromisso com o desenvolvimento regional. “Essa conquista é histórica. A PCH Linha Onze nos permite ultrapassar a marca dos 60 Megawatts de potência instalada, um número que se alinha simbolicamente com os 60 anos que a Cooperativa completará no próximo ano”, destaca o presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli.

A construção da usina foi marcada por diversos desafios, desde dificuldades técnicas e de engenharia até questões climáticas, com registro de estiagens e de enchentes durante a obra. “Erguer uma estrutura desse porte exigiu muito esforço, resiliência e dedicação de todos os envolvidos. Cada etapa vencida é resultado do empenho de pessoas comprometidas com o propósito da Ceriluz”, afirma Iloir de Pauli, lembrando que a consolidação desse projeto se estendeu por décadas. “O projeto inicial foi concebido por um consórcio de empresas de Ijuí, mas acabou não andando. Depois um consórcio de cooperativas se mobilizou com a proposta de viabilizar a usina, o que não aconteceu. Agora, a Ceriluz, sozinha, construiu essa usina realizando um sonho de muitos”, avalia o presidente. Um documentário será publicado em breve nas redes sociais da Cooperativa – dividido em quatro episódios - contando essa história.

A Licença de Operação Comercial foi emitida após o término de um período de testes, que determinou que todos os requisitos técnicos foram alcançados. A usina já contava com a Licença de Operação emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) desde janeiro, atestando o cumprimento de todos os critérios ambientais estabelecidos.

A licença obtida essa semana refere-se aos três grupos geradores da Casa de Máquinas Principal, com capacidade de 22,7 MW. A minicentral geradora, anexa à barragem e composta por quatro turbogeradores, de 900 quilowatts (kW) instalados, já estava gerando comercialmente desde 15 de março de 2025, quando também recebeu autorização da Aneel.