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A Ceriluz retomou, na segunda-feira, 26 de maio, as ações do Projeto Água Viva, uma iniciativa que promove a preservação de nascentes, com atividades de proteção, além de ações de educação ambiental nas escolas da região. As primeiras palestras aconteceram nas escolas de Bozano, São Pio X e Dr. Bozano, com estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Quem conduziu os encontros foi a engenheira química e mestre em Sistemas Ambientais, Márcia Sostmeyer Jung, que trouxe informações sobre o ciclo da água e a importância de sua conservação. Márcia apresentou dados sobre as nascentes que foram recuperadas ao longo do Projeto Água Viva, em diferentes períodos, incluindo registros de sua condição antes da recuperação e os resultados após as intervenções.

Além das escolas de Bozano, integram o projeto em 2025 as escolas Nelci Tobias Oedmann, Comendador Soares de Barros, João Carlini e Medianeira, de Ajuricaba, e a Escola Dom Pedro Primeiro, de Nova Ramada. “Retomamos o trabalho de educação ambiental nas escolas, abordando esse tema que é fundamental para a Ceriluz: a água, seu ciclo e seu papel vital para a existência. Nas escolas, trabalhamos a consciência para a preservação da água e, assim, da vida”, comenta o coordenador do projeto, Romeu Ângelo de Jesus.

“É um projeto que incentiva e valoriza a biodiversidade, que é a riqueza que nós temos e precisamos preservar. Com certeza, nossos alunos aprenderam muitas coisas novas e também revisaram conceitos que já conheciam”, avaliou a diretora da Escola São Pio X, de Vila Salto, Cássia Anéas. Já a diretora da Escola Dr. Bozano, da cidade, Elenita Secco de Oliveira, destacou que o projeto será enriquecedor para os alunos de seu educandário. “Além da palestra, teremos visitas para conhecer uma usina e as fontes que já estão sendo protegidas, com a perspectiva de realização de novas ações de preservação também aqui na escola”, antecipa Elenita.

O projeto inclui, desde 2021, ações de recuperação e proteção de nascentes em propriedades de associados da Ceriluz. “Além da palestra nas escolas, há uma visita já programada às nascentes em processo de preservação, com reposição florestal, onde a pesquisa tem mostrado que, com a proteção mínima, a vida já volta ao equilíbrio”, reforça Romeu de Jesus.

Ao final, haverá ainda a visita a uma usina da Cooperativa, onde serão realizadas oficinas práticas para identificação da microfauna presente nos ambientes de nascentes e rios, além de uma atividade para que os estudantes compreendam como se dá o processo de uso da água na geração de energia.

A Ceriluz realizou a instalação de dois Religadores Automáticos de Rede, beneficiando associados das comunidades de Rincão do Tigre, Rincão Santa Catarina e Faxinal, no município de Boa Vista do Cadeado, divisa com Ijuí. Esses novos equipamentos têm como finalidade fazer a proteção de duas redes alimentadoras naquela região, beneficiando 216 Unidades Consumidoras (UCs) conectadas a essas redes, a maior parte focadas em atividades agropecuárias, com presença de pivôs de irrigação e tambos de leite. Na mesma rede também está prevista a instalação futura de uma unidade de recebimento de grãos. O serviço de instalação dos Religadores Automáticos foi executado pela equipe de Linha Viva, dessa forma também evitando a necessidade dos desligamento da rede durante o trabalho. No local, novos postes foram instalados para receber os equipamentos.  

Os Religadores Automáticos de Rede são equipamentos instalados em diferentes pontos do sistema de distribuição de energia com o objetivo de proteger o circuito elétrico e restabelecer a energia de forma automática em situações de falhas transitórias. Eles detectam sobrecorrentes e interrupções, interrompem o circuito, e então, após um determinado tempo, reenergizam a linha de forma automática, minimizando o tempo de interrupção do fornecimento de energia para os consumidores. “Em caso de falhas transitórias, como curtos-circuitos e sobrecargas, o religador detecta a anomalia, desliga o circuito, e após um tempo, religa automaticamente para restabelecer o fornecimento de energia. Sem esses equipamentos, em situações como essas, haveria o desarme de chave, exigindo que uma equipe tivesse que se deslocar ao local para restabelecer a energia, o que poderia demorar, especialmente quando ocorrem temporais”, explica Rogério Kamphorst, engenheiro eletricista responsável pelas redes de distribuição de energia da Ceriluz.

Com a instalação desses dois novos Religadores Automáticos a Ceriluz totaliza 53 equipamentos distribuídos ao longo de todas as suas redes de distribuição, espalhados em toda sua área de ação. A operação automática e a capacidade de isolar falhas contribuem para a segurança e confiabilidade da rede elétrica, protegendo equipamentos e pessoas. 

Como funcionam os Religadores Automáticos:

  • O religador detecta a ocorrência de uma falha, como um curto-circuito ou sobrecarga, através da análise da corrente elétrica no circuito;
  • Ao detectar a falha, o religador desliga o circuito, interrompendo o fluxo de corrente para proteger o sistema;
  • Os contatos do religador permanecem abertos por um tempo pré-determinado, ajustado para permitir que a rede se estabilize.
  • Após esse tempo o religador reconecta o circuito, restaurando o fluxo de energia;
  • Se o problema persistir após tentativas de religamento, o religador abre seus contatos, evitando a repetição de falhas e garantindo a segurança do sistema, até a chegada de uma equipe para identificação da falha e sua solução.

Veja imagens da instalação dos religadores na região do Rincão do Tigre.

Esta quarta-feira, 20 de maio de 2025, entra para a história da Ceriluz e do cooperativismo brasileiro. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) concedeu oficialmente a Licença de Operação Comercial da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha Onze Oeste, em Coronel Barros. A emissão da licença representa a consolidação do empreendimento, estratégico para o fortalecimento do sistema elétrico da Ceriluz e um marco para a história do cooperativismo, uma vez que esta usina passa a ser a maior já construída por uma cooperativa.

Com capacidade instalada de 23,6 Megawatts (MW), a usina reforça a autossuficiência energética da Ceriluz e seu compromisso com o desenvolvimento regional. “Essa conquista é histórica. A PCH Linha Onze nos permite ultrapassar a marca dos 60 Megawatts de potência instalada, um número que se alinha simbolicamente com os 60 anos que a Cooperativa completará no próximo ano”, destaca o presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli.

A construção da usina foi marcada por diversos desafios, desde dificuldades técnicas e de engenharia até questões climáticas, com registro de estiagens e de enchentes durante a obra. “Erguer uma estrutura desse porte exigiu muito esforço, resiliência e dedicação de todos os envolvidos. Cada etapa vencida é resultado do empenho de pessoas comprometidas com o propósito da Ceriluz”, afirma Iloir de Pauli, lembrando que a consolidação desse projeto se estendeu por décadas. “O projeto inicial foi concebido por um consórcio de empresas de Ijuí, mas acabou não andando. Depois um consórcio de cooperativas se mobilizou com a proposta de viabilizar a usina, o que não aconteceu. Agora, a Ceriluz, sozinha, construiu essa usina realizando um sonho de muitos”, avalia o presidente. Um documentário será publicado em breve nas redes sociais da Cooperativa – dividido em quatro episódios - contando essa história.

A Licença de Operação Comercial foi emitida após o término de um período de testes, que determinou que todos os requisitos técnicos foram alcançados. A usina já contava com a Licença de Operação emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) desde janeiro, atestando o cumprimento de todos os critérios ambientais estabelecidos.

A licença obtida essa semana refere-se aos três grupos geradores da Casa de Máquinas Principal, com capacidade de 22,7 MW. A minicentral geradora, anexa à barragem e composta por quatro turbogeradores, de 900 quilowatts (kW) instalados, já estava gerando comercialmente desde 15 de março de 2025, quando também recebeu autorização da Aneel.

A Ceriluz realizou recentemente a reestruturação da rede alimentadora que corta a cidade de Nova Ramada, ligando os bairros Pinhal e Barro Preto, passando pelo Centro Administrativo. A obra, que teve um investimento aproximado de R$ 570 mil, foi realizada em parceria com o Município, que entrou com contrapartida. Além da alteração de traçado, foi feita a substituição de postes e cabos, praticamente dobrando a capacidade de condução de energia. Em uma extensão de aproximadamente 3,7 quilômetros, foram substituídos cabos de 21 mm² por outros de 53,5 mm², e trocados 78 postes de 11 metros por novos de 12 metros de altura.

A rede de Média Tensão, de 23,1 mil volts (kV), se estendia originalmente por áreas de lavouras e também por áreas residenciais urbanas. O traçado foi alterado para seguir paralelo à estrada principal que liga os bairros do município. O objetivo, além de retirar a rede de áreas produtivas e mais urbanizadas, foi permitir o aproveitamento da estrutura de distribuição para implantar lâmpadas de iluminação pública. Segundo o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, foi uma obra importante realizada pela Ceriluz para atender às necessidades dos associados, mas também do poder executivo municipal.

“De tempos em tempos, temos que fazer investimentos em redes de distribuição de energia visando atender à demanda de nossos associados e, aqui, estamos em uma área urbana, onde registramos significativa ampliação no consumo nos últimos anos. Então, era natural que fizéssemos essa obra. Porém, conciliamos nosso projeto com uma necessidade do Município, que queria colocar aqui iluminação pública para dar mais segurança aos seus moradores”, comentou Guilherme.

O presidente esteve em visita ao prefeito de Nova Ramada, Alzevir Lotário de Marchi, no dia 13 de maio, acompanhado do conselheiro da Cooperativa, Leonildo Ávila, com o objetivo de debater temas de interesse comum entre a cooperativa e o município.

202505 Rede Nova Ramada 5Conforme o prefeito Alzevir Lotário de Marchi, além das melhorias para quem se desloca de carro, a iluminação pública ali colocada agora permite também a prática de exercícios físicos pela população. “Nós tínhamos um sonho de fazer essa ligação entre os bairros, transformando essa via em uma avenida, mas também a víamos como um local pra caminhadas para as pessoas. Fizemos o asfalto e o passeio, mas era escuro. Hoje, com a iluminação, as pessoas podem sair do trabalho e fazer seu exercício físico com segurança”, analisa o prefeito.

Além dos novos cabos e postes, o trajeto modificado conta com três transformadores de 30 kVA (quilovolt-ampère). O sistema de distribuição de energia que alimenta a cidade também conta com um banco de reguladores de tensão e um religador automático de rede. Enquanto os reguladores de tensão têm como função manter a tensão dentro dos limites exigidos pelo sistema elétrico, evitando oscilações na energia que chega às Unidades Consumidoras (UCs), os religadores automáticos de rede a protegem, desligando-a em situações de falhas transitórias e religando-a posteriormente. Confira mais imagens da rede e da visita do presidente Guilherme Schmidt de Pauli ao prefeito Alzevir Lotário de Marchi na galeria a seguir.

Atenção: a instalação e a manutenção dos sistemas de iluminação pública são de responsabilidade das prefeituras. A Ceriluz apenas cede os postes com essa finalidade e faz a cobrança da taxa de iluminação, mas todo o valor arrecadado é repassado aos municípios. Sempre que houver problema na iluminação de sua comunidade ou vila, o contato deve ser feito com a prefeitura.

A Ceriluz registrou casos isolados de falta de energia em sua área de ação em razão da instabilidade climática. Os primeiros registros são, na maioria dos casos, de ocorrências isoladas sem danos mais graves às redes alimentadoras. Destaque para a queda de um poste de Baixa Tensão, em Ijuí, no acesso a uma propriedade particular. Fora isso, desarmes de chaves em razão do vento e das descargas atmosféricas. As equipes de plantão estão realizando atendimentos desde a madrugada, no início dos ventos e da chuva.

A Cooperativa salienta também que o número 0800 051 3130 vem apresentando instabilidade e por isso orienta contato pelo número telefônico 0800 040 1010 ou pelo Whatsapp 3331 9101.

O desafio de implantar uma usina hidrelétrica não se encerra com a conclusão das obras. Embora ao término da construção, a usina esteja apta a iniciar a geração de energia, há um aspecto que requer um período mais longo para se consolidar: a recuperação da vegetação nas áreas influenciadas pelos empreendimentos.

Todos os projetos de usinas da Ceriluz – PCH José Barasuol, PCH RS-155, PCH Ijuí Centenária, CGH Augusto Pestana e PCH Linha Onze Oeste – ou aqueles nos quais a Cooperativa possui participação, receberam determinações de plantio de árvores pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM/RS) e atualmente começam a apresentar áreas vegetativas bem desenvolvidas. A recomposição da vegetação nas áreas afetadas deve ser iniciada ainda durante a instalação do empreendimento, contudo, sua consolidação exige tempo.

As áreas restauradas precisam ser devidamente demarcadas, cercadas e sinalizadas, de modo a impedir qualquer atividade humana nesses locais, possibilitando assim o desenvolvimento adequado das mudas plantadas. Além do plantio de espécies nativas realizado pelo empreendedor, a fauna — especialmente aves e pequenos mamíferos — contribui para o aumento da diversidade vegetal, favorecendo a transformação dessas áreas em ecossistemas semelhantes às matas nativas originais.

Áreas de Preservação Permanente (APPs)          
Legalmente, durante a construção de uma usina, já está prevista a execução do plano de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs), que são constituídas, basicamente, pelas faixas marginais ao rio sob influência do empreendimento. Essas áreas de preservação variam conforme a largura do curso d’água onde as usinas são implantadas e, no caso dos reservatórios, a extensão da faixa ciliar é definida pela licença do empreendimento, com base nos critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente.

Reposição Florestal Obrigatória (RFO)    
Além da recuperação e proteção das APPs, ao obter uma Licença de Instalação (LI), é exigido do empreendedor um processo de compensação referente à área onde houve supressão de vegetação nativa, denominado Reposição Florestal Obrigatória (RFO). As árvores suprimidas para a implantação do reservatório, casa de força ou canais são identificadas e quantificadas, sendo obrigatória sua compensação. Essa reposição pode ser realizada por meio do plantio de novas mudas ou pela aquisição de áreas com dimensões e características equivalentes às da área suprimida.

Conheça na galeria a seguir o estágio de evolução das áreas florestais recuperadas nas PCHs José Barasuol e RS-155 e na CGH Nilo Bonfanti, que se encontram em estágio mais avançado de crescimento.