Abrindo a Semana do Meio Ambiente da Ceriluz, aconteceu na tarde de segunda-feira, 03 de junho, o início do Projeto Água Viva 2024, a partir de uma palestra realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental 06 de Agosto, na Linha 06 Norte, em Ijuí. O Projeto Água Viva - uma iniciativa da Ceriluz em parceria com a Unijuí - foca na preservação de nascentes através de ações de recuperação e na educação ambiental de crianças e jovens de escolas da região. A iniciativa, que contou com uma palestra com a engenheira química e mestra em Sustentabilidade Ambiental, Márcia Sostmeyer Jung, foi a primeira de uma série de ações que irão contemplar alunos de outras cinco escolas dos municípios de Ijuí e Catuípe.

2024 Abertura Água Viva 2“Consideramos este um projeto completo, onde os participantes irão compreender os diversos usos da água, o seu ciclo, a aprenderão como preservá-la”, comenta Romeu Ângelo de Jesus, coordenador do projeto. “Percebemos que as crianças já têm algum conhecimento a partir do trabalho elaborado pelas escolas e queremos enriquecer esse conhecimento com o nosso trabalho, a partir das pesquisas realizadas nas nascentes que já estamos preservando”, acrescenta. A Escola 06 de Agosto já vem engajada nesse desafio da preservação ambiental, através do seu Projeto Criando Habitats Sustentáveis na Escola do Campo, que inclui a adoção e preservação de duas nascentes na comunidade. “As escolas do interior precisam se voltar a realidade do campo e aos assuntos que interessam as pessoas que ali residem e nada mais justo do que iniciar esse trabalho pela preservação das nascentes, que garante toda a vida no planeta”, afirma a diretora da escola, Rosane Marchioro. “Esse projeto da Ceriluz veio se encaixar perfeitamente no nosso projeto da escola, onde já foi feito o levantamento das nascentes nas propriedades dos nossos alunos e dois pais já permitiram a conservação das nascentes”, salienta. Este projeto, inclusive, foi escolhido para representar a 36 Coordenadoria Regional de Educação (CRE) na Expointer 2024.

Além da Escola 06 de Agosto, participarão professores e alunos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental das escolas Euzébio de Queiroz, de Passo Burmann; Marcelino Champagnat, de Colônia das Almas, ambas de Catuípe; da Escola Santana, do Distrito de Santana; 24 de Fevereiro, de Chorão; e Joaquim Nabuco, da Vila Mauá, estas de Ijuí. As atividades se estenderão ao longo do segundo semestre e, além da palestra teórica, os estudantes terão ainda a oportunidade de conhecer uma nascente já preservada, culminando com uma visita orientada à PCH Ijuí Centenária, onde irão conhecer a infraestrutura de geração de energia e os cuidados ambientais implantados; o acervo histórico do moinho da Família Wazlawick; e participar de oficinas práticas de conservação de nascentes e identificação da fauna desses microambientes.

O projeto iniciou em 2021, quando a Ceriluz reuniu uma rede de associados da cooperativa e promoveu ações de recuperação e proteção de oito nascentes, a partir do plantio de mais de 10,8 mil mudas nativas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Estas nascentes foram fonte do estudo realizado por estudantes da Unijuí cujos resultados são compartilhados com os alunos das escolas.

Atendendo a resolução número 1.082 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Ceriluz está realizando a revisão cadastral dos associados enquadrados como Classe Irrigantes – Grupo A, com o objetivo de garantir seus benefícios tarifários vigentes. Esse recadastramento, conforme a resolução, deve ser realizado a cada três anos, sendo que a Ceriluz está em seu segundo ciclo 2024/2026. O primeiro recadastramento foi realizado no ano de 2021.

Para isso a Cooperativa está enviando um comunicado a estes consumidores de energia, além de um alerta nas faturas de energia. Essa classe representa um total de aproximadamente 80 associados, que devem apresentar documentos que comprovem a regularidade de sua atividade e, consequentemente, garantam a manutenção do seu benefício tarifário: os irrigantes são beneficiados com um desconto de 70% no consumo de energia no chamado Horário Reservado, que vai das 21h30 às 06 horas da manhã.

O recadastramento já pode ser feito, com prazo final se estendendo até o dia 31 de dezembro desse ano, período em que o associado irrigante Grupo A deverá apresentar na Cooperativa o Licenciamento Ambiental e a Outorga do Direito de Uso de Recursos Hídricos ou sua dispensa. A não apresentação implicará na extinção do benefício e o faturamento da energia consumida no horário reservado no valor integral da tarifa, mesmo no horário reservado.

Acontecem durante essa semana os Encontros de Comunidade 2024, da Ceriluz. Nesse ano com uma característica diferenciada em relação a anos anteriores, quando a Cooperativa se deslocava até às comunidades para reunir-se com seus associados. Dessa vez os encontros estão centralizados na comunidade da Linha Onze Oeste, interior de Coronel Barros. É lá que associados de vários municípios da região têm a oportunidade de conhecer a obra da PCH Linha Onze. “Estamos na etapa final da construção dessa usina e, portanto, precisávamos oportunizar aos nossos associados conhecerem esse empreendimento. Isso está acontecendo nessa semana”, explica o presidente da Ceriluz Geração, Guilherme Schmidt de Pauli, que está recepcionando os associados nas visitas. Após a visita guiada na obra ocorre reunião com a direção no pavilhão social da comunidade da Linha Onze, com encerramento às 17 horas.

Os associados que estão aderindo à visitação podem conhecer todo o empreendimento, incluindo barragem, minicentral, túnel adutor e casa de máquinas. Enquanto visualizam a obra, recebem as explicações do presidente Guilherme e do engenheiro civil Daniel Bitencorte, responsável pelo empreendimento. “É um empreendimento que nos trouxe grandes desafios, talvez o mais difícil, lidar com as condições de clima ao longo dos mais de dois anos de trabalho, onde registramos extremos como a estiagem e, agora, os altos índices de chuva”, avalia Daniel.

2024 EncontrosDeComunidadeUsina 4O clima também é um fator importante nas visitas, que iniciaram na segunda-feira, 20, e devem se estender até a sexta-feira, 24, sempre no período da tarde, iniciando às 14h pela área da barragem (acesso pela estrada da Linha 10 Oeste). As visitas só podem ser realizadas com condições climáticas favoráveis, por uma questão de segurança dos visitantes, uma vez que a visita acontece em área aberta e terreno acidentado. “Como estamos com poucos períodos de clima favorável nas últimas semanas, estamos avaliando cada encontro individualmente. Temos previsão de chuva essa semana, e caso haja necessidade, iremos cancelá-los, mas gostaríamos muito de seguir com nosso cronograma, para atingir o maior número possível de pessoas” garante Guilherme.

Uma das principais atrações é o túnel adutor, que entra em sua fase final. Já são 2.775 metros escavados (21/05) de um total de 2.930 metros. É uma das últimas oportunidades de vê-lo, uma vez que a previsão é de finalizá-lo em junho. Após, com o enchimento do lago, o túnel ficará submerso. Além do túnel, os trabalhos se concentram na construção da casa de máquinas, já com a instalação das primeiras estruturas e equipamentos de geração. A barragem já está concluída, restando apenas a instalação da ombreira direita, o que será feito após a conclusão do túnel. Essa usina terá uma capacidade instalada de 23,6 Megawatts.

Como participar - Além das excursões que foram formadas mediante inscrições prévias dos associados pelos canais de atendimento da Ceriluz e nos escritórios, associados que desejam comparecer com veículo próprio ainda podem fazê-lo, até sexta-feira, se as condições climáticas permitirem. Os organizadores pedem, no entanto, para fazerem contato com a Cooperativa pelos telefones 0800 051 3130 ou 0800 040 1010 ou pelo WhatsApp 3331 9101, e informar sua presença, para melhor organização do evento. Em caso de cancelamento pelas condições climáticas, isso será informado nas redes sociais da Ceriluz e nas emissoras de rádio da região.

O momento é de consternação por parte de toda população do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo com as pessoas atingidas pelas cheias nas regiões central e metropolitana do Rio Grande do Sul. Além da recuperação das casas para que as famílias possam retornar (onde ainda é possível) e de fornecer alimentos, água, roupas e materiais de higiene e limpeza, outro desafio é reestabelecer a infraestrutura para que as pessoas possam ter o mínimo de segurança e conforto. Nesta questão se incluem as redes de distribuição de energia, uma necessidade básica para todos.

E para ajudar a recuperar parte dessa infraestrutura uma equipe da Ceriluz se deslocou à região atingida para se integrar à frente de trabalho, auxiliando os profissionais da cooperativa coirmã Certel, muito atingida pelas intempéries. Na segunda-feira, (06/05) quando a equipe Ceriluz se integrou ao trabalho, eram mais de 40 mil Unidades Consumidoras (UCs) sem energia, apenas na área de ação da Certel, restando cerca de três mil, na sexta-feira à tarde. A equipe da Ceriluz foi composta por 07 eletricistas: Milton José Kieling, Leandro Carlini, Luciano Von Tryller, André Leonardo Veit, Gabriel Andrade, Maicon Emanuel Datsch e Jacson dos Santos Pereira. “Temos a certeza de que muitos outros colaboradores gostariam de estar lá também, mas por ora, essa equipe nos representa e nos enche de orgulho, superando entulhos e a lama para por a infraestrutura de distribuição de energia em pé novamente”, afirma o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli.

O grupo - que retornou a Ijuí no sábado à tarde - integrou uma frente de trabalho nos municípios de Boqueirão do Leão e Progresso.  Eles se integraram a outros profissionais das Cooperativas que compõe a Federação das Cooperativas de Infraestrutura do RS – Fecoergs, a partir do Plano de Contingenciamento de Redes do Sistema Fecoergs, onde as cooperativas se ajudam umas às outras quando atingidas por eventos climáticos extremos. Segundo a Certel, foram 64 equipes atuando e mais de 400 profissionais envolvidos no trabalho. Além da Certel e da Ceriluz, engajaram-se na ação as cooperativas Cerfox (Fontoura Xavier), Certaja (Taquari), Coopernorte (Viamão), Certhil (Três de Maio), Coprel (Ibirubá), e duas cooperativas de energia de Santa Catarina, a Ceprag (Praia Grande) e Cerbranorte (Braço do Norte).  A Fecoergs também desenvolve o Programa de Padronização Fecoergs, onde os procedimentos técnicos e de segurança são unificados entre todas as cooperativas, o que também auxilia em situações assim.

As equipes da Ceriluz seguem de sobreaviso, podendo retornar à região atingida pelos deslizamentos e enchentes, caso seja solicitado pelos gestores do Plano de Contingenciamento. Para saber mais, ouça o Informativo Ceriluz dessa semana, AQUI, onde contamos com a participação do presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, avaliando esse momento enfrentado pelo Estado e a atuação das cooperativas de infraestrutura.

O momento é de consternação por parte de toda população do Rio Grande do Sul, e mesmo do Brasil, com as pessoas atingidas pelas cheias nas regiões central e metropolitana do Rio Grande do Sul. As chuvas que chegaram com grande intensidade a partir de primeiro de maio trouxeram uma realidade nunca antes vista ao Estado, afetando milhares de gaúchos, que perderam suas casas, seus bens e, em muitos casos, a vida.

Nossa região, felizmente, foi menos atingida. Contudo, a Ceriluz atua desde aquela data no contingenciamento das dificuldades impostas pelas chuvas na região. Os dias 02 e 03 de maio foram de recuperação de algumas redes atingidas, especialmente por desarmes de chaves pelas tempestades de raios, mas também de recuperação de redes danificadas, com quedas de postes na área de ação. Atualmente, após o reestabelecimento do clima seco, o fornecimento de energia foi normalizado.

Mas mesmo agora, as equipes da Cooperativa estão mobilizadas. Sob a capitania da Federação das Cooperativas de Infraestrutura do RS – FECOERGS, foi acionado o Plano de Contingenciamento de Intempéries, e equipes de diversas cooperativas gaúchas foram direcionadas para as regiões mais atingidas pelas enchentes, especialmente para apoio às equipes da coirmã Certel, visando, na medida do possível, reestabelecer o abastecimento de energia, algo essencial em momentos de calamidade para proporcionar bem-estar e conforto aos atingidos.

Uma equipe da Ceriluz, composta por 07 profissionais, munida de equipamentos e materiais elétricos, integra essa “frente de combate” nas regiões mais afetadas pela água. Estes corajosos técnicos representam a Ceriluz nessa difícil luta que temos pela frente e levam consigo a força e o orgulho de quem fica aqui, em Ijuí, cuidando de nossos serviços e das demandas de nossos associados, que persistem.

Um dos maiores desafios para a Ceriluz no momento continua sendo o fornecimento de sinal de internet. Apesar de suas redes próprias de fibra óptica estarem normalizadas, após alguns problemas também por ocasião das chuvas na semana passada, a maior dificuldade está na conexão com as empresas operadoras. Com seus data centers na região metropolitana e redes de conexão que atravessam as áreas atingidas, as empresas Telebras e Algar vem tendo dificuldade para suprir seus provedores parceiros, inclusive a Ceriluz, com quedas ou oscilações no fornecimento de sinal.

Isso impacta aos nossos associados, para quem o sinal está lento, assim como atinge nossos canais de comunicação diretos, deixando em alguns momentos, telefones e aplicativos de conversas (WhatsApp e Telegram) inativos.

Outra preocupação que segue é com o nível dos rios locais, especialmente o rio Ijuí, Potiribú, Conceição e Ijuizinho, onde a Ceriluz tem usinas. As equipes técnicas estão monitorando o comportamento desses rios, cujo nível começa baixar, avaliando barragens, que não apresentam riscos aos moradores próximos. Diferente do que circulou em algumas redes sociais, não foram tomadas medidas que contribuíssem de alguma forma com o aumento do nível dos rios, à frente ou abaixo das barragens, havendo apenas o fluxo normal da água. Pelo contrário, as barragens contribuem com o controle de fluxo das águas nos rios. O excesso de chuva também trouxe preocupações à obra da PCH Linha Onze, mas que, felizmente, com esforço das equipes encarregadas, problemas mais graves foram evitados.  

O momento é de tolerância e de solidariedade. A Cooperativa não está fazendo arrecadação de donativos, pois entende que cada associado deve fazê-lo no local mais próximo de sua residência, que são muitos, uma vez que várias entidades e empresas estão mobilizadas nesse sentido. Sugere a doação de recursos financeiros, para quem puder, via PIX oficial do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que está à frente do socorro aos atingidos, pelo site sosenchentes.rs.gov.br.

O momento é delicado, muitos querem ajudar e não sabem como. Se não for possível fisicamente, façamos com orações, com gestos de empatia e respeito à dor das pessoas que enfrentam o caos. Lembrando que, não atrapalhar, às vezes, é a melhor ajuda. Precisamos de Energia, elétrica, claro, mas precisamos e energia positiva para enfrentar esse que é apontado como a pior catástrofe já enfrentada pelo povo gaúcho. É o momento do povo gaúcho mostrar sua garra, pois vivemos novamente um cenário de guerra, e portanto, nesse momento, como diz o nosso hino, que sirvam nossas façanhas de modelo à toda a Terra.

Direção e Colaboradores da Ceriluz 

Diretores e conselheiros da Ceriluz, acompanhados da equipe técnica da obra da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Linha Onze, recepcionaram na tarde dessa terça-feira, 30 de abril, representantes dos poderes executivos dos municípios que integram a área de ação da Cooperativa, e integrantes da imprensa, que acompanharam o detalhamento do empreendimento. Conduziram a visita os presidentes da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli, e da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, e os engenheiros civis, Daniel Bitencorte e Juarez Bernardi, que orientaram os visitantes sobre cada setor da obra, incluindo barragem, minicentral, túnel adutor e casa de máquinas.

Prestes a completar dois anos de trabalho, a obra da PCH Linha Onze, em andamento no município de Coronel Barros, avança rapidamente em direção à sua conclusão. Os trabalhos concentram-se na finalização do túnel adutor e na construção da Casa de Máquinas. A obra da barragem já está concluída, restando apenas a instalação da ombreira direita - que será realizada após a conclusão do túnel - e a finalização da subestação da minicentral construída no corpo da barragem. O túnel adutor já ultrapassou os 2.600 metros escavados, de um total de 2.930 metros, com previsão de conclusão para a primeira quinzena de junho. A construção da Casa de Máquinas, por sua vez, supera 50% da construção civil, com objetivo de término em julho.

A PCH Linha Onze Oeste terá uma capacidade instalada de 23,6 Megawatts. Para alcançar essa potência projetada, foi construída uma barragem com 6,48 metros de altura, gerando um reservatório de 42 hectares, situado principalmente no leito do rio. Os trabalhos tiveram início em maio de 2022.

Encontros de Comunidade – O evento marcou o lançamento dos encontros de comunidade desse ano, que serão caracterizados justamente pela visita à obra, seguida de reunião com a direção da Cooperativa no pavilhão social da comunidade da Linha Onze Oeste, em Coronel Barros. “Um empreendimento como a PCH Linha Onze sempre desperta muita curiosidade e a oportunidade de conhecê-la é limitada, especialmente o túnel adutor, que depois da sua operação não é mais visível. Então, optamos por proporcionar nos encontros de comunidade desse ano a oportunidade para os associados conhecerem esse projeto, assim como fizeram as pessoas aqui presentes hoje” explica o presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli. As visitas guiadas aos associados acontecerão de 20 a 24 de maio, sempre no período da tarde, a partir das 14 horas, iniciando pela barragem (acesso pela Linha 10). Os associados interessados em participar devem fazer sua inscrição por meio dos contatos oficiais da Cooperativa: os telefones 0800 051 3130 e 0800 040 1010, ou ainda pelo WhatsApp 3331 9101. Haverá ainda excursões que serão formadas conforme as inscrições e a necessidade de transporte dos associados. Visitas sem autorização prévia dos gestores da obra não são permitidas.