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Com a ocorrência de vendavais localizados as equipes da Ceriluz registraram a quebra e tombamento das redes, inúmeros rompimentos de cabos de energia e internet, além de casos isolados em todas as regiões dentro da sua área de ação. Os registros mais graves se deram entre quarta e sábado.

Na quarta-feira (15) à noite os registros iniciaram por volta das 22 horas. Foram 205 ocorrências, sendo que a região mais afetada compreendeu as comunidades de Alto da União e Barreiro, em Ijuí, e todo o interior de Augusto Pestana. Essas ocorrências foram normalizadas em aproximadamente 24 horas. 

Já na sexta-feira (17), por volta das cinco horas da manhã, a Ceriluz registrou novas falhas no fornecimento de energia. Dessa vez foram aproximadamente 119 ocorrências, quando a situação mais grave aconteceu no município de Catuípe, nas comunidades de Bom Sucesso, Nova Esperança e arredores, onde fortes rajadas de vento causaram danos expressivos em residências e galpões, atingindo também as redes de distribuição de energia. O trabalho de normalização novamente se estendeu até a noite.

As equipes mal tinham encerrado as ocorrências de sexta-feira e na madrugada de sábado (18h), pelas 02h da madrugada, houve novos registros de temporais, desta vez atingindo de forma mais grave os municípios de Ijuí, Ajuricaba, Nova Ramada e Chiapetta, compreendendo as comunidades de Floresta, Santana, Vila Mauá, Esquina Bom Sucesso, Linha 18, Formigueiro, entre outras. Foram 215 ocorrências entre o sábado e o domingo.

Nesses três dias de temporais foram contabilizados 23 postes substituídos, 23 cruzetas, 69 isoladores, além de quatro transformadores queimados. No total, nesse período, foram registradas 539 ocorrências emergenciais, de um total de 917 no mês de novembro. Com esses números, já foram superadas as ocorrências de outubro - também um mês bastante desafiador - quando foram registradas 851 ocorrências emergenciais. Os principais danos foram causados por quedas de árvores e galhos sobre as redes, ocasionando postes quebrados ou caídos, cruzetas e isoladores danificados e cabos rompidos. Além disso, foram registrados a queima de transformadores e o desarme de chaves por raios e curto circuitos.

Serviço de Internet – Os problemas relatados acima se referem apenas ao serviço de distribuição de energia, mas eles crescem se incluirmos o provimento de internet, também afetado. Toda a rede de fibra óptica utiliza os postes de energia da Cooperativa e, toda vez que os postes caem há o rompimento também dos cabos de fibra. Árvores ou galhos sobre as redes também danificam todo o sistema. Também nesse período de três dias de intempéries, foram 525 ocorrências de falhas de conexão, segundo as equipes da Ceriluz Provedora de Internet.  

Dificuldades no atendimento – Imediatamente após as ocorrências nas redes a Central de Operação da Distribuição (COD) já recebe as notificações pelo sistema automatizado, mobilizando as equipes de trabalho, seja dia, noite, esteja chovendo ou ventando. São grandes os desafios para a solução dos problemas, especialmente para identificação dos danos e a chegada até eles. As equipes enfrentam dificuldades de acesso como galhos e árvores nas estradas, córregos e rios transbordando e atoleiros, uma vez que grande parte dessas redes se localizam em lavouras. Em muitas situações contam com o apoio de pessoas das comunidades, que auxiliam com tratores para desatolar e deslocar as equipes.

Sempre que ocorrem situações assim, a estratégia de trabalho das equipes se dá em resolver primeiro os problemas nas redes alimentadoras principais, que impactam um número maior de usuários de energia. Após, dedicam esforços à solução dos casos isolados. Os dias seguintes aos serviços emergenciais são de revisão das redes para correção de possíveis falhas que possam persistir e causar falhas no abastecimento de energia posteriores.

Crédito das fotos: Colaboradores Ceriluz

Ceriluz, Grupo de Arte e Cultura Nativa Amigos do Rio Ijuí (GACNRI) e a Colônia de Pescadores Z-18, realizaram no sábado, 11 de novembro, um ato de soltura de alevinos no Rio Ijuí, na área da barragem da PCH Linha Onze Oeste, empreendimento que está em construção no município de Coronel Barros. No local foram liberados ao leito do rio aproximadamente 3,5 mil peixes das espécies nativas grumatã e jundiá, contribuindo com o repovoamento do rio.

O Grupo de Arte e Cultura Nativa Amigos do Rio Ijuí é reconhecido pela realização do festival Pesqueiro da Canção, mas, conforme seu presidente, Gilmar Pole, o grupo tem entre seus objetivos expandir suas ações para além da música a partir do seu projeto socioambiental e cultural. “Dentro desse projeto, uma das propostas é atuarmos de uma forma mais efetiva junto ao meio ambiente e, considerando que nossos eventos acontecem junto ao rio Ijuí, optou-se por fazer a soltura dos alevinos para repovoar esse rio que nos é muito caro, contribuindo para o agora e para o futuro também”, explica Gilmar.

A Ceriluz esteve representada pelo presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, que destacou esse ato como simbólico na luta por desmistificar a ideia de que usinas geram significativos impactos ambientais. “Com ações como essa a gente quer mudar aquele olhar de que empreendimentos como este geram muitos danos ambientais. Uma obra gera intervenções no ambiente, mas medidas compensatórias são adotadas, não só anulando, mas qualificando o ambiente já existente nesses locais. Por isso que nossas CGHs e PCHs geram energia limpa, renovável, a base de água que ainda é nossa principal matriz energética no Brasil”, avalia Guilherme.

Além dos representantes da Ceriluz e do Grupo de Arte e Cultura, estiveram representados no local os poderes Executivo e Legislativo dos municípios de Ijuí e Coronel Barros. Após a soltura, aproximadamente 40 pessoas, integrantes do grupo, participaram de uma visita orientada na obra da usina, conhecendo barragem, túnel de adução e Casa de Máquinas.

Desde outubro de 2017, a Ceriluz – Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda. – ostenta a certificação ISO 9001, uma norma internacional que regula processos de trabalho em prol da qualidade. Para manter esse reconhecimento, a cooperativa deve atender a diversos critérios, priorizando a excelência em suas operações. Dentre eles, o Manual de Qualidade ISO 9001, estipula que os serviços da cooperativa sejam avaliados por pesquisas de satisfação.

Após atendimentos - sejam eles de reclamações ou serviços prestados - os atendentes precisam alcançar um número mínimo de pesquisas realizadas entre os associados que contataram a cooperativa por seus canais. Esses índices variam de acordo com a natureza do serviço ou atendimento.

Essas pesquisas são conduzidas mensalmente, com os atendentes entrando em contato com os associados após a conclusão de suas solicitações. Entretanto, a Cooperativa enfrenta dificuldades em atingir suas metas devido a desafios na comunicação com os associados. Até recentemente, esses contatos eram realizados exclusivamente por telefone. Buscando tornar o processo mais eficiente, tanto para a cooperativa quanto para os associados, a Cooperativa implantou o modelo de pesquisa via WhatsApp.

Portanto, a Ceriluz solicita aos associados que tenham feito alguma solicitação à Ceriluz que fiquem atentos à possibilidade de receber a pesquisa. A mensagem enviada pela Ceriluz pelo WhatsApp (número 3331 9101) convida o associado a participar da pesquisa, fornecendo um link de acesso. A mensagem e a pesquisa estão devidamente identificadas com a logomarca e CNPJ da Ceriluz, garantindo autenticidade. As perguntas são de múltipla escolha, fáceis de responder e referem-se exclusivamente aos serviços prestados pela Cooperativa, sem solicitar dados pessoais.

O Projeto Água Viva, uma iniciativa da Ceriluz, realizou encontro de encerramento na terça-feira, dia 07 de novembro. Aproximadamente 130 alunos de quatro escolas da região integraram o evento que se estendeu durante todo o dia, focado na educação ambiental para proteção de nascentes e da água. Participaram do projeto estudantes de diversas séries das escolas Miguel Couto, de Rosário, Augusto Pestana; Miguel Burnier, de Coronel Barros; Pedro Maciel, de Itaí; e Souza Lobo, da Linha 06, ambas de Ijuí.

A ação teve início às 08h30 quando os estudantes realizaram uma trilha ecológica na Escola Souza Lobo, na Linha 06 – Esquina Heidmann, em Ijuí, com acompanhamento do engenheiro florestal, Jorge Schirmer. A Trilha do Lobo, como é conhecida, percorre uma mata reflorestada que protege uma nascente existente no local. Posteriormente as turmas participantes se deslocaram para a PCH Ijuí Centenária, na Linha 04 Leste, em Ijuí, onde uma diversidade de atividades os aguardava. Lá participaram de visita orientada à usina; conheceram o museu do Moinho da Família Wazlawick e também a área de preservação ao lado da Cascata Wazlawick. Destaque, contudo, para a participação das crianças e jovens da Feira de Conhecimento organizada no local, em parceria com a Unijuí, que disponibilizou bolsistas do Programa de Educação Tutorial do curso de Ciências Biológicas - PET. Diferentes estações contemplavam temas como o ciclo da água, a fauna existente nas nascentes, a cadeia alimentar e as características físicas e químicas da água em diferentes ambientes, preservados ou não. Esse trabalho foi coordenado pela engenheira química Márcia Sostmeyer Jung, mestra em sistemas ambientais.

O coordenador do projeto, Romeu Ângelo de Jesus, afirma que foi uma jornada importante para todos os agentes envolvidos, de forma especial para os estudantes. “Durante o ano interagimos com os estudantes levando informações sobre o ciclo da água, a necessidade da sua preservação e sua função social e econômica, e hoje eles tiveram a oportunidade de vivenciar tudo isso na prática, conhecendo uma nascente preservada, visitando uma usina em operação e, por meio da universidade, aprofundando o conhecimento científico sobre a composição física e química da água e sua importância nos microambientes”, destaca Romeu. Já o professor da Escola Souza Lobo, Arnildo Moscato, salientou a forma como o tema sustentabilidade foi tratado. “A participação de nossos educandos nessa ação foi essencial, porque a gente precisa criar uma consciência ambiental embasada num contexto produtivo, ou seja, a conscientização precisa primar pela sustentabilidade, mas também pela organização econômica, mostrando que é possível produzir cuidando do meio ambiente” avaliou.

O projeto se estendeu durante todo o ano de 2023 se somando às grades curriculares das escolas. Ainda no primeiro semestre foram realizadas palestras nos educandários e, posteriormente, em setembro, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a obra da PCH Linha Onze, em andamento no município de Coronel Barros, culminando no evento de terça-feira, mostrando uma usina já em funcionamento e com as medidas de compensação ambiental realizadas.

O projeto iniciou em 2021, quando a Ceriluz reuniu uma rede de associados da cooperativa e promoveu ações de recuperação e proteção de oito nascentes, a partir do plantio de mais de 10,8 mil mudas nativas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Estas nascentes foram fonte do estudo realizado por estudantes da Unijuí, coordenados pela engenheira química Márcia, e que agora compartilham os resultados com os alunos das escolas.

A Ceriluz vai realizar nesse ano mais uma edição de seu Projeto Vida Iluminada. Será o terceiro ano consecutivo de atividades. A iniciativa foi criada ao final do período da Pandemia de COVID-19, com o objetivo de reconectar os associados à Ceriluz, após um período de quase dois anos de distanciamento e, ao mesmo tempo, permitir o acesso de seus associados a diversas atrações a partir de um espetáculo de luzes de Natal em sua Sede Administrativa, em Ijuí, além de diferentes shows culturais. Novamente, no período de um mês, iniciando no dia 28 de novembro, a Sede administrativa da Cooperativa, localizada na Rua Reinoldo Schindler, 100, no Bairro das Chácaras, em Ijuí, estará decorada com temática natalina, incluindo luzes em sua fachada e um cenário lúdico totalmente iluminado. A atração se estende até após o Natal sendo que o pátio da Cooperativa estará aberto aos visitantes até as 22 horas.

Além da sede iluminada, a Cooperativa vai promover também uma atração cultural. De 28 de novembro a primeiro de dezembro, serão realizados quatro shows com o reconhecido músico Carlos Magrão, que trará um espetáculo diferenciado para seu público, incluindo músicas gaúchas regionais e cristãs de seu repertório. Os shows acontecerão às 20h, no auditório da Cooperativa, anexo a sua sede. Considerando o número limitado de cadeiras no auditório será necessário fazer a retirada de ingressos cortesia, na recepção da sede administrativa, para os respectivos shows. Até o dia 20 de novembro a retirada será limitada a associados da Ceriluz e seus familiares. Após essa data havendo sobra de ingressos, a retirada estará aberta à comunidade.

A Ceriluz sedia de 16 a 20 de outubro um treinamento de reciclagem para eletricistas de Linha Viva, com foco em simulação de resgate de vítimas e formação essencial para um ambiente de trabalho mais seguro. A qualificação envolve, além dos profissionais da própria cooperativa, também colaboradores da cooperativa coirmã Certhil. Foram eles, Alessandro Walter Pereira, Daniel Leandro Turra, Isaque Ederson Martins, Jacson dos Santos Pereira e Leandro Luís Gieseler, da Ceriluz, e Elisandro Farsen e Reinaldo Buzato de Moura, da Certhil.

Este treinamento é ministrado pelo instrutor Fábio Utzig, eletrotécnico e técnico em segurança do trabalho da Utzig Treinamentos e Assessoria, e incluiu a atuação prática em campo, nas redes de energia da Ceriluz, revendo todas as normas de segurança, e simulações de resgate de vítimas de acidentes. Essa abordagem proporciona aos participantes uma experiência realista, garantindo que estejam preparados para lidar com situações desafiadoras com eficiência e segurança. O trabalho teve a coordenação de Fábio Zago Romcy, Técnico em Segurança no Trabalho da Ceriluz.

O treinamento segue normas da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS (Fecoergs), que por sua vez obedece às diretrizes da Norma Regulamentadora (NR) 10, do Ministério do Trabalho. Este procedimento de requalificação deve ser feito a cada dois anos, quando os profissionais eletricistas passam por uma reciclagem de 40 horas para retomar conceitos importantes do trabalho com eletricidade.

O diferencial da Equipe de Linha Viva consiste em realizar serviços de manutenção de redes sem que seja necessário o desligamento da energia, como ocorre quando esse serviço é prestado pelas demais equipes da Cooperativa. É um trabalho que exige procedimentos diferenciados e profissionais especializados neste tipo de operação, passando por treinamentos regulares que reforçam as normas de segurança. A utilização dessa equipe também é favorável aos associados uma vez que não ocorrem interrupções no fornecimento de energia nas unidades consumidoras, garantindo assim que eles possam seguir com suas atividades diárias.