Na segunda-feira, 21 de setembro, foi publicada importante decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica que diz respeito às futuras tarifas de energia da Ceriluz. Por decisão do superintendente de regulação econômica e estudos do mercado da Aneel, Júlio César de Rezende Ferraz, foi aprovado “o Contrato de Comercialização de Energia a partir de Licitação Pública - CCE500LP (CCVEE nº 001/2019), celebrado entre a compradora Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda. – CERILUZ e a vendedora Electra Comercializadora de Energia Ltda. – ELECTRA [...]”. A decisão homologa o leilão de compra de energia realizado pela Ceriluz no dia 05 de maio deste ano, que teve a empresa Electra Comercializadora de Energia Ltda., como vencedora e que fornecerá a energia distribuída pela Ceriluz no período de agosto de 2021 a dezembro de 2040, ao preço de R$138,38 o Megawatts (MW). Uma redução significativa no valor, considerando que atualmente a Cooperativa adquire a energia da RGE ao preço de R$215,00 o MW.

As fortes chuvas registradas na região na manhã de quarta-feira, 16, acompanhadas de vento e granizo, provocaram danos significativos às redes de distribuição de energia da Ceriluz. As principais ocorrências estiveram centralizadas em uma faixa que incluiu a cidade de Coronel Barros, passando pela Linha 08 Oeste, chegando a Linha Base Sul, em Ijuí. Os principais danos foram causados pela queda de galhos de árvores sobre as redes, que ocasionaram o rompimento de cabos ou a derrubada de postes. Ao todo foram contabilizados 11 postes caídos, dos quais 04 em Coronel Barros e 07 em Ijuí. Imediatamente após a ocorrência dos fatos equipes da Ceriluz e terceirizadas foram mobilizadas para a manutenção das redes. No total foram mais de 56 ocorrências. Considerando a gravidade dos danos a normalização do abastecimento de energia ocorreu na manhã de quinta-feira.

Chegou ao canteiro de obras da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Igrejinha o conjunto de turbinas a ser instalado na sua Casa de Máquinas. As turbinas modelo Kaplan S, com gerador a jusante, foram entregues pela empresa Hacker Industrial na tarde de segunda-feira, 14, e imediatamente baixadas para o interior da Casa de Máquinas. Elas têm capacidade individual de geração de 2,425 MW e juntas darão a potência instalada de 4,85 MW à usina em construção no rio Ijuizinho, na comunidade de Ponte Queimada, divisa entre os municípios de Boa Vista do Cadeado e Jóia.

O empreendimento pertence à empresa Boa Vista do Cadeado Energia Ltda., formada pelas cooperativas Ceriluz, de Ijuí, detentora de 59% dos ativos, e Coprel, de Ibirubá, que responde por 41%, totalizando um investimento estimado em R$ 30,2 milhões. Com a Licença de Instalação (LI) desde dezembro de 2017, a obra teve início em meados de junho de 2019.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) confirmou no dia 01 de setembro, em publicação no Diário Oficial da União, o aumento da Potência Instalada da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Ijuí Centenária, que passa de 07 Megawatts (MW) para 7,9 MW. Uma grande notícia para a Ceriluz, afinal, sem maiores investimentos, apenas com algumas mudanças no arranjo em relação ao projeto original e a melhoria das tecnologias aplicadas, os engenheiros responsáveis conseguiram aumentar em 0,9 MW a sua capacidade de geração. É como se a Cooperativa construísse mais uma usina, aliás, superior a CGH Nilo Bonfanti, em Chiapetta, que tem uma capacidade instalada de 0,68 MW.

A mudança foi possível a partir da alteração da queda da água, inicialmente calculada para ser de 39,17 metros e que agora passou para 40,95 metros, considerando o ponto de coleta da água, na barragem, e as turbinas, na casa de máquinas. Com a revisão do estudo hidrológico identificou-se também o aumento do engolimento de água das máquinas, passando de 22 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 24 m³/s. “Com base nessas informações foi revisto o rendimento das máquinas e verificou-se a possibilidade de ampliar a Potência Instalada da usina, o que representa uma produção maior e também melhores resultados econômicos a partir da revisão da garantia física, com reflexos na comercialização da energia” analisa o engenheiro eletricista João Fernando Costa.

O plano de saúde ambulatorial oferecido aos associados da Ceriluz desde o ano de 2006, hoje possibilitado pela parceria com a cooperativa médica Unimed Noroeste RS, terá alterações a partir desse mês de agosto, complementando mudanças realizadas já no ano passado. Em 2019 ocorreu a migração para um novo plano Empresarial Ambulatorial Regional, que deu direito aos beneficiários a um serviço mais qualificado, incluindo atendimento no Hospital Unimed Noroeste/RS, com acesso ao Centro do Diagnóstico por Imagem, ao Laboratório de Análises Clínicas e a serviços de oncologia, assim como pronto atendimento e emergência. A nova proposta também passou a permitir o atendimento nos 52 municípios que compõe a área de ação da Unimed Noroeste/RS, além de atendimento de emergência em todo o Brasil.

Agora, em 2020, por solicitação da Ceriluz, se ampliou a possibilidade de inserção de dependentes pelos titulares do plano. Além da esposa(o) e/ou companheira(o) e os filhos, poderão ser inseridos também os netos. No caso dos filhos foi ampliada a idade de dependência para 33 anos, idade que anteriormente era de 18 anos. Já no caso dos netos, estes não estavam incluídos no contrato e, a partir de agora, poderão usufruir dos atendimentos até os 24 anos.

Chegou ao fim o período de estágio de mais um grupo de jovens do Programa Aprendiz Cooperativo. Elen Fernanda de Moraes, Kaion Luciano Moraski, Kauã Haack Antonio, Laura Calegari Mendonça, Mariele Rodrigues Wunder e Yago José Dallepiane Gói interagiram com os colaboradores da Ceriluz no período de 13 de maio de 2019 a 25 de agosto de 2020, na função de Auxiliares Administrativos, inseridos em diferentes setores de trabalho.

A jovem Laura Mendonça destaca o bom ambiente de trabalho na Ceriluz e o apoio dos funcionários que foram seus mentores, como fundamental para seu desenvolvimento profissional. “Nesse período consegui crescer muito. Sempre tive o apoio para conseguir desenvolver um trabalho melhor. Além de agregar muito quanto ao trabalho de equipe, eu consegui aprimorar a questão da organização das minhas atividades”, avalia. Yago Gói, por sua vez, acredita que a partir dessa experiência ele estará mais preparado para enfrentar as próximas oportunidades no mercado de trabalho. “Achei uma ótima experiência e acredito que para meu próximo trabalho estarei mais preparado, porque já tive experiência no trabalho em escritório, almoxarifado, entre outras atividades que tive que realizar”, relata. Já a jovem Mariele Wender salientou a experiência adquirida e a interação com pessoas e novas ferramentas de trabalho. “Essa experiência veio como um presente para mim, aprendi muita coisa e sou muito grata por terem me dado essa oportunidade. Eu não sabia mexer muito no computador e pude aprender bastante, até porque, as colegas me orientaram e foi uma experiência muito boa”, garante ela.