A Ceriluz promoveu nessa semana mais uma etapa de qualificação de um grupo de novos colaboradores contratados para atuarem na distribuição de energia. Na segunda e terça-feira, 24 e 25 de maio, oito novos funcionários da Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda., participaram de treinamento sobre a Norma Regulamentadora (NR) 35, que trata da prevenção de acidentes nos trabalhos em altura. Foram 16 horas de qualificação com a técnica em Segurança no Trabalho, Jéssica Rauber, do Serviço Social da Indústria (SESI), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP/RS. As atividades incluíram orientações teóricas e práticas, com simulações de uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e Coletivos (EPCs) no Centro de Treinamentos da Ceriluz, localizado na sede da Cooperativa, em Ijuí, e que simula as condições das redes de distribuição de energia.

Por se tratarem de colaboradores contratados no início do ano com o objetivo de fortalecer as equipes de construção e manutenção das redes de energia, essa foi apenas uma etapa da sua qualificação. Entre os dias 22 e 26 de fevereiro os mesmos já haviam enfrentado 40 horas de curso sobre a NR-10 Básica, referente ao controle de riscos e acidentes nos trabalhos com energia elétrica. Essa qualificação terá continuidade de 07 a 11 de junho, quando os novos funcionários participarão do curso de NR-10 Complementar, que inclui práticas de primeiros socorros em caso de acidentes com eletricidade.

Os cuidados com a segurança, no entanto, não se limitam aos recém-contratados. Já está programada para os meses de junho e julho a reciclagem sobre a NR-35 para todos os colaboradores do Grupo Ceriluz, envolvendo profissionais que atuam na operação e manutenção de usinas, na distribuição de energia, mais especificamente em redes, medição, projetos e segurança, e também que atuam com instalação e conexão das redes de internet fibra óptica. Por definição do Ministério do Trabalho, esse processo de reciclagem acontece a cada dois anos e tem o objetivo de alertar os funcionários para os principais riscos, medidas de prevenção e atendimento para casos de acidentes com quedas. Já de 14 e 17 de junho serão realizados os testes dielétricos de materiais isolantes de EPIs e EPCs rígidos e flexíveis. Estes testes são aplicados sobre os equipamentos utilizados para evitar choques elétricos nas atividades em redes de distribuição e simulam as ocorrências que podem ser registradas nas atividades das equipes no dia a dia.

 

O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, acompanhado de diretores e colaboradores da cooperativa, recebeu na tarde de quinta-feira, 13 de maio, a visita do diretor presidente do Grupo Electra, Cláudio Fabiano Alves, e do superintendente de projetos especiais, Guilherme Zimmer. O objetivo da reunião foi tratar do contrato de fornecimento de energia para a Cooperativa a partir de agosto de 2021, pela Electra Comercializadora de Energia Ltda., empresa vencedora do leilão de compra realizado pela Ceriluz no dia 05 de maio de 2020. “A ideia da visita foi alinhar os últimos procedimentos com relação ao início do suprimento de energia. Existe uma série de procedimentos operacionais, no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica [CCEE], na própria Aneel, e nós estamos aqui para fazer esse alinhamento final para o suprimento de energia a partir de primeiro de agosto de 2021”, explica Alves.

Reunio Electra 2021 1Por meio do leilão, a Cooperativa garantiu um valor de compra de energia de R$138,38 o Megawatts (MW), uma redução significativa, considerando que atualmente a Ceriluz adquire a energia da RGE ao preço de R$194,00 o MW. O contrato é válido até dezembro de 2040. “Acho que foi um dos melhores resultados dos certames de leilão de permissionárias que nós tivemos até o momento. Ele está dentro de uma prática de contratação de longo prazo [...] onde os preços tendem a ser muito competitivos. Se espera que a Ceriluz e seus associados venham a se beneficiar bastante com esse preço diferenciado”, afirma o diretor presidente da comercializadora.

O presidente Iloir de Pauli reforça que é um momento importante, de ajustes entre as partes, para viabilizar o início da compra de energia da comercializadora. “Todos os detalhes precisam ser acertados, até porque nosso reajuste tarifário tradicionalmente ocorre em julho e nossa expectativa é de apresentarmos uma tarifa ainda menor aos nossos associados, a partir de agosto”, avalia.

Os leilões de energia estão sendo uma alternativa que as permissionárias estão adotando para reduzir suas tarifas, uma vez que as ações junto aos órgãos reguladores não vêm surtindo resultados, quando a retirada de subsídios vem igualando as tarifas das permissionárias as das distribuidoras, mesmo as cooperativas atendendo ao público rural, de difícil acesso e maiores distâncias.

O Informativo Ceriluz Além da Energia dessa semana traz uma entrevista completa com o diretor da Electra, Cláudio Fabiano Alves. Clique aqui e ouça.

Árvores próximas às redes de distribuição de energia são importantes agentes causadores de falta de energia em períodos de intempéries, especialmente quando ocorrem ventos fortes. Com o objetivo de minimizar essas consequências a Ceriluz realiza o manejo da vegetação existente sob as redes, na chamada faixa de servidão, que compreende uma área de 15 metros.

Para realizar esse manejo a Ceriluz dispõe da Licença Única número 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, vigente até julho de 2024, que trata de licenciamento do manejo de vegetação, nativa e exótica, para manutenção das Faixas de Segurança das Redes de Distribuição de Energia Elétrica de até 38 kV, em áreas rurais ou urbanas, na área de abrangência da Cooperativa. Isso significa uma extensão que ultrapassa os 4.2 mil quilômetros de rede. Essa licença está embasada na resolução do CONSEMA nº 358/2017.

A Licença traz normas específicas para o manejo de árvores embaixo e próximas a redes, que incluem a poda da vegetação, ou mesmo, o corte de árvores, sendo que essas intervenções visam à eliminação de riscos iminentes para o fornecimento de energia ou mesmo para a população local.  Para quem desejar ter mais informações a referida Licença Única está à disposição para análise no endereço eletrônico www.ceriluz.com.br/index.php/downloads. O Informativo Ceriluz de 24 de abril traz mais detalhes, incluindo uma entrevista com o engenheiro florestal Jorge Schirmer. Acesse aqui.

Entrou em operação no dia 05 de maio a Subestação Ceriluz 03, novo empreendimento da Cooperativa no município de Ijuí. Localizada na Linha 01 Leste, próxima a rodovia RS-155. Ela vai somar-se a outros empreendimentos elétricos da Cooperativa, que conta na região também com as PCHs Ijuí Centenária (7,9 MW), anexa à subestação, a RS-155 (5,9 MW), no Santana, e a José Barasuol (14,3 MW), na Linha 03 Leste, além da Subestação Ceriluz 01 (22,5 MVA), em Chorão. “Com a finalização da subestação concluímos um projeto importante da Ceriluz de fortalecer ainda mais o nosso sistema de distribuição, especialmente da Cooperativa, mas também o sistema de toda a região, agregando-se a outros empreendimentos existentes no local”, avalia o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli. Além das estruturas já citadas, no lado oposto da rodovia se encontram também as Subestações Ijuí 02, da Eletrosul, e a Subestação do Departamento Municipal de Energia de Ijuí – DEMEI 01.

A Subestação é composta por dois transformadores de 12,5 MVA, totalizado uma potência final de 25 MVA. Além da estrutura específica da subestação, outros investimentos foram necessários considerando a conexão da mesma com o sistema elétrico. Para atender aos associados, o que inclui um significativo número de indústrias, a Ceriluz construiu um novo alimentador, de 4,4 quilômetros de extensão, que parte do local da subestação e se estende paralela a RS-155, acessando as ruas Benjamim Barriquelo e Hermann Wasserman até chegar a BR 285, onde se conecta ao atual sistema de distribuição da Cooperativa. É um alimentador quadruplo, com redes compactas de 185mm, onde uma irá abastecer a região Norte de Ijuí, duas atenderão as empresas e indústrias de grande porte localizadas na área industrial do município e a quarta vai se conectar a Subestação Ijuí 01, da CEEE, e abastecer a região leste, o que representará uma terceira opção de injeção de energia no sistema interno da Cooperativa.

A SE Ceriluz 03 obteve sua Licença Prévia e de Instalação Unificada emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, no dia 13 de agosto de 2019 e a construção teve início efetivo no mês de março de 2020. O projeto apresentou inúmeros desafios, como comenta o engenheiro eletricista responsável pelo projeto, Bráulio Schussler. “Enfrentamos muitas dificuldades que não são habituais neste tipo de processo, principalmente em função da pandemia, problemas com pessoal, atraso de fornecedores por falta de matéria prima, os lockdowns, mas apesar de tudo, mesmo com os prazos finais apertados, conseguimos cumprir o cronograma”, afirma.

Com esse novo empreendimento a Ceriluz conta atualmente com três subestações, duas em Ijuí (Linha 01 e Chorão) e outra em Santo Augusto (São Jacó), esta de 15 MVA. Assim a Ceriluz oferece atualmente uma estrutura consolidada para atender a demanda de seus associados. São Projetos necessários considerando o aumento de consumo que acabam pressionando o sistema. Um exemplo disso é a energia consumida no último ano de 2020, onde, em comparação com o ano anterior, ocorreu um aumento de 9,45%.

Entrou em operação durante essa semana, ainda em fase de testes, a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Igrejinha, localizada no rio Ijuizinho, na divisa dos municípios de Boa Vista do Cadeado e Jóia. O início da geração foi possível a partir da publicação do despacho número 916 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no Diário Oficial da União, no dia 31 de março, que autorizou a operação a partir do dia 01 de abril. Apesar de ainda ser em caráter de testes, a energia gerada já é injetada no Sistema Interligado Nacional (SIM). A autorização era aguardada a partir da conclusão das obras físicas e da instalação dos equipamentos no mês de março.

A operação em testes está sendo coordenada pelos representantes das empresas Automatic e Hacker, fornecedores dos equipamentos da CGH, que estão fazendo os ajustes entre a automação e a parte mecânica. Durante os testes são realizados diversos ensaios, em diferentes condições, simulando os diferentes fatores que as turbinas e os geradores podem enfrentar durante a operação.

Além da finalização dos testes, garantindo que a usina está apta a gerar, os empreendedores agora aguardam a Licença de Operação (LO), já solicitada junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e, a partir dela, a autorização por parte da ANEEL para entrar em operação comercial.

O empreendimento pertence à empresa Boa Vista do Cadeado Energia Ltda., formada pelas participações das cooperativas Ceriluz, detentora de 59% dos ativos, e Coprel, que responde por 41%, totalizando um investimento estimado em R$30,2 milhões. Com Licença de Instalação desde dezembro de 2017, a obra teve início em junho de 2019, com os primeiros trabalhos concentrados na barragem, que reaproveitou a antiga estrutura da Usina Tarumã. Com uma queda de 18,5 metros em relação ao ponto de coleta de água e a localização das turbinas, e um túnel adutor de 618 metros escavado na rocha, a CGH Igrejinha terá uma capacidade instalada de 4,85 Megawatts (MW).

Saiba mais sobre esse assunto ouvindo o Informativo Ceriluz. Em nosso podcast semanal apresentamos uma entrevista com o superientende comercial da AUTOMATIC ELETRIC, empresa fornecedora dos geradores e do sistema de automação da CGH IGREJINHA, que traz detalhes dos equipamentos e dos serviços prestados. Para ouvir acesse AQUI.

Teve início nos últimos dias a colheita da soja. Com boas expectativas os agricultores colocam suas máquinas na lavoura para retirar os grãos e garantir uma boa safra em 2021. Contudo, sinônimo de boa safra é colheita com segurança.

Não é raro redes de energia que cortam lavouras, encurtando assim distâncias entre o fornecedor e o consumidor. Estas redes exigem uma atenção especial por parte de produtores rurais nos períodos de colheita e plantio, como vivenciado agora. O risco é de acidentes envolvendo máquinas e equipamentos, com a possível queda ou quebra dos postes e rompimento dos condutores. Neste sentido a Ceriluz faz um alerta para que o agricultor tome muito cuidado ao trabalhar próximo às redes. Ele deve fazer uma análise prévia dos riscos, identificando obstáculos como postes, condutores e estais e, a partir daí, assumir uma postura preventiva.

Em caso da identificação prévia de riscos, como condutores muito baixos, o agricultor deve entrar em contato com a Cooperativa solicitando uma vistoria no local por parte da equipe de plantão mais próxima. No caso de acidente ocorrido, é fundamental o associado afastar-se e isolar o local, evitando contato com os condutores - que podem estar energizados - e com as partes metálicas da máquina, que são condutoras de energia. Após deve ligar imediatamente para a Cooperativa, que fará a interrupção do fornecimento e providenciará a recolocação ou substituição dos postes e dos condutores.