Aconteceu na manhã de quinta-feira, 22 de setembro, a defesa da dissertação de mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, desenvolvido pela Unijuí, da engenheira química, Márcia Sostmeyer Jung. O trabalho foi resultado de várias atividades de pesquisa e extensão referente ao Projeto “Qualidade das águas de nascentes pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Ijuí, na área de atuação de Pequenas Centrais Hidrelétricas”, inserido no macroprojeto “Estudo da qualidade da água de nascentes e ações de recuperação ambiental em afluentes do rio Ijuí e Bozano”, promovido pela Ceriluz, em parceria com a Unijuí. O objetivo desse trabalho foi realizar um diagnóstico das condições ambientais das nascentes de água através de diferentes indicadores, dentre eles o estudo de macroinvertebrados bentônicos que mostra a biodiversidade presente nestes ambientes. Para essa finalidade foram coletadas amostras de água e organismos ao longo de um ano, em nascentes pré-definidas junto a associados participantes do projeto.
O Projeto Água Viva, como também é chamado, inclui, além desse estudo da qualidade das águas das nascentes, o plantio de oito mil mudas nativas em áreas cedidas pelos associados participantes para atender a Licença Única 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, que solicita reposição florestal para compensar o impacto gerado pelo manejo de espécies nativas na chamada Faixa de Segurança das redes de distribuição de Energia da Cooperativa.
A defesa da dissertação de mestrado aconteceu na Unijuí, em auditório junto ao prédio administrativo da universidade e contou com a participação de representes das entidades e empresas envolvidas. Representando a Ceriluz, estiveram presentes o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, o diretor secretário, Sandro Lorenzoni, e o coordenador do Projeto Água Viva, Romeu de Jesus, além de técnicos responsáveis pelos setores ambiental e de engenharia. Na oportunidade também foi lançado o livro “Macroinvertebrados Bentônicos em Nascentes de Água”, produzido a partir dos estudos realizados durante a pesquisa.






A mudança representa muito para os associados conectados a essa rede, não só por essa regulagem nos níveis de tensão, mas pelo fato da energia que é entregue agora ser fornecida através da conexão com a Subestação da Ceriluz. “Isso permite controle maior no fornecimento de energia àqueles associados, uma vez que antes, desligamentos nas redes da RGE provocavam também a interrupção da energia aos nossos associados. Agora todo o controle do abastecimento é nosso, o que aumenta a confiabilidade do sistema, por não dependermos de terceiros”, avalia Rogério. Essa nova conjuntura estrutural permite também maior flexibilidade para o aumento de carga dos associados daquela região.