Há 55 anos a Ceriluz assumiu o desafio de levar energia para um público até então desassistido pelas distribuidoras de energia da época. Um grande desafio. Hoje, com o sistema de distribuição consolidado, imagina-se que os maiores desafios tenham sido vencidos. Mas não. Agora a Cooperativa assume uma nova batalha, muito semelhante àquela de mais de meio século atrás. Levar internet de qualidade aos seus associados, suprindo uma lacuna deixada por grandes provedores no meio rural. Aproveitando a infraestrutura de distribuição de energia já existente a Cooperativa está levando fibra óptica para toda a região onde atua, optando exclusivamente pela qualidade.

Assim como foi com a energia, é um trabalho que exige muita dedicação das equipes e paciência dos associados, afinal, são mais de 15 mil unidades consumidoras. Hoje, cinco anos depois de iniciar os serviços, já são mais de 4,5 mil usuários da internet Ceriluz e mais de 2,6 mil quilômetros de rede de fibra óptica.

É um grande investimento da Ceriluz - viabilizado principalmente pelos resultados das usinas - que garante ao associado do interior a mesma qualidade de internet que têm as pessoas que vivem nas cidades. É mais um trabalho de inclusão social e digital praticado pela Ceriluz nesses seus 55 anos de história. Assista esse conteúdo em no nosso canal do youtube, acessando AQUI. Inscreva-se e ative as notificações para receber os próximos vídeos.

A intercooperação é um dos princípios do Cooperativismo e é ela que dá norte a muitas iniciativas da Ceriluz, quando esta busca parcerias com outras cooperativas ou empresas. Temos exemplos disso em diferentes projetos de geração de energia.

Neste ano, em junho de 2021, entrou em operação comercial a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Igrejinha, uma parceria entre a Ceriluz, que detém 59% de participação no empreendimento e a Coprel, cooperativa de Ibirubá. Localizada no município de Boa Vista do Cadeado a usina aproveita a vazão d'água do rio Ijuizinho para gerar 4,85 Megawatts (MW).

Também em 2021, em janeiro, entrou em operação comercial a PCH Forquilha IV, de 13 MW, localizada no município de Maximiliano de Almeida, no RS. Neste empreendimento a Ceriluz conta com participação de 20% dos ativos, ao lado das cooperativas Creral e Coprel, e outros empreendedores de Erechim.

Já em Zortéa, Santa Catarina, a Ceriluz tem participação de 40% na Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Agudo, usina de 3,9 MW de potência instalada da empresa SPVR Geração e Comercialização de Energia Elétrica Ltda. Operando desde março de 2016, a obra foi totalmente coordenada pelas equipes técnicas da Ceriluz e a usina é favorecida pelo terreno inclinado existente na região, com uma queda de 122 metros.

Outro empreendimento com participação da Ceriluz é a Termoelétrica São Sepé, na região central do RS, empreendimento da Cooperativa Creral, onde a Ceriluz tem 10% de participação. Com potência instalada de 08 MW a usina gera energia a partir da queima da casca de arroz.

Estes são exemplos de iniciativas importantes que permitem à Cooperativa dividir as dificuldades de construir uma usina, mas também os resultados. Mesmo às vezes estando longe de Ijuí, esses resultados acabam sendo reinvestidos aqui, na qualidade da energia do nosso associado. Assista esse conteúdo em no nosso canal do youtube, acessando AQUI. Inscreva-se e ative as notificações para receber os próximos vídeos.

A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Ijuí Centenária é a mais recente usina construída pela Ceriluz, pertencente integralmente ao grupo. Neste empreendimento a Ceriluz se manteve no município de Ijuí, mas mudou de curso d’água. Para gerar energia pela PCH Ijuí Centenária a Cooperativa aproveita a vazão do rio Potiribú, enquanto as demais usinas daquele município estão fixadas no leito do rio Ijuí.

Este empreendimento conta com uma barragem de 100 metros e um túnel adutor de 2.192 metros de extensão, o que lhe garante uma capacidade instalada de 7,9 Megawatts (MW). A usina utiliza duas turbinas modelo Francis, apropriadas para empreendimentos com pouco volume de água e quedas mais elevadas, o que é o seu caso, uma vez que ela tem 40 metros de declive entre o ponto da barragem e a Casa de Máquinas.

Além de todo o cuidado com as questões ambientais, adotando medidas de preservação da flora e da fauna, outro diferencial dessa usina é quanto à preservação do Patrimônio Histórico Cultural localizado em seu terreno, onde foram totalmente recuperados, a antiga casa pertencente a família Wazlawick, da década de 1920 e também o antigo moinho e seus equipamentos, do início do século XX. Um exemplo de que é possível gerar desenvolvimento sem provocar grandes impactos ambientais ou culturais.

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O dia 05 de outubro foi diferenciado para os estudantes da Escola Estadual Giovana Margarita, da comunidade de Floresta, em Ijuí. Todos os alunos, da pré-escola ao nono ano do ensino fundamental, saíram de suas salas de aula para participar de uma oficina prática voltada a conhecer um trabalho de recuperação de nascentes. A ação aconteceu na propriedade de Celso e Jane Buzetto, onde há 15 anos ocorre um trabalho de reposição florestal para proteção de uma nascente, por iniciativa da família junto com a própria escola. No entanto, nesse ano, a iniciativa passou a integrar o Projeto Água Viva, desenvolvido pela Ceriluz, com o apoio da Unijuí e JS Florestal, que ampliou a área de plantio de espécies nativas e cercou o local. O projeto da Cooperativa contempla o plantio de 8 mil mudas na região que compreende a bacia que abastece as barragens das Pequenas Centrais Hidrelétricas José Barasuol e RS-155, incluindo 600 mudas na propriedade dos Buzetto.

Uma das etapas do projeto contempla a educação ambiental e foi nesse sentido que as crianças e adolescentes compareceram à nascente protegida para compreender todo o ciclo da água e a importância da proteção das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) com vegetação nativa. A ação contou com a abertura do diretor secretário da Ceriluz, Romeu de Jesus, o depoimento dos proprietários, Celso e Jane, e as apresentações técnicas da engenheira química e mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade pela Unijuí, Márcia Sostmeyer Jung, e do engenheiro florestal, Jorge Schirmer. Enquanto que Márcia explicou o papel das nascentes no processo de formação de rios e a preservação da vida, Jorge apresentou a importância das árvores nesse sistema, como facilitadoras no processo de absorção da água pelo solo.

“Nós acreditamos que a melhor forma de ensinar sobre os cuidados com as questões ambientais é vivenciar com os alunos atividades práticas, pois as falas muitas vezes são esquecidas, mas os exemplos, as vivências são levadas para a vida toda”, avalia a diretora da escola, Leila Jacoboski Denes. Nesse sentido, Romeu de Jesus acrescenta que o objetivo do projeto é formar pessoas mais conscientes. “Não estamos focados apenas na execução prática do plantio, mas queremos que essa experiência sirva de exemplo e que essas crianças e jovens que nos acompanharam hoje possam dar continuidade a esse trabalho, talvez o expandindo nas propriedades de suas famílias”.

Esse trabalho de educação terá continuidade, a partir da realização de seminários na escola e uma viagem de estudos percorrendo o curso do Rio Cipó, da sua nascente à foz no Rio Ijuí, encerrando na PCH José Barasuol, observando o uso dessa água, inclusive na geração de energia elétrica.

O projeto Água Viva atende a Licença Única 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, que solicita reposição florestal para compensar o impacto gerado pelo manejo de espécies nativas na chamada Faixa de Segurança das redes de distribuição de Energia da Cooperativa, espaço de 15 metros sob as redes. Até o momento foram plantadas 6,7 mil mudas nativas, distribuídas em sete áreas diferentes, uma delas da própria Ceriluz e outras seis cedidas por famílias residentes na região, onde também estão sendo realizadas a coleta e a análise de águas superficiais de nascentes em áreas de APPs. Além da família Buzetto, cederam espaços para plantio as famílias Busanello, Ledermann e Jacoboski.

A Ceriluz concluiu nesse sábado, 02 de outubro, a obra de mudança de traçado da rede trifásica da Ceriluz, localizada às margens da BR-285, na área urbana do município de Bozano. O projeto foi motivado pela implantação das ruas paralelas de acesso à cidade. Os trabalhos tiverem início em agosto de 2020 e se estenderam devido ao atraso para conclusão da pavimentação de algumas ruas de acesso.

No total, foram modificados 1,83 km de rede primária trifásica, de 23 mil volts, onde o padrão de montagem convencional, rede nua, foi substituído pela formação de rede compacta, constituída por condutores cobertos e separadores losangulares. Da mesma forma, na rede de baixa tensão, o padrão convencional foi substituído pelo multiplexado, em aproximadamente 1,2 km.

A conclusão da obra, no sábado, exigiu o desligamento programado da rede, interrompendo o fornecimento de energia em partes dos municípios de Ijuí e Bozano, para a instalação dos últimos postes e cabos, a realização das conexões e a desmobilização da antiga rede.

Após construir a maior usina do cooperativismo brasileiro, a PCH José Barasuol, a Ceriluz seguiu aproveitando o potencial hidrelétrico do rio Ijuí e em agosto de 2012 colocou em operação a PCH RS-155, esta localizada na comunidade de Santana, em Ijuí, ao lado da rodovia de mesmo nome da usina.

Este empreendimento representou uma nova experiência para a Cooperativa, gerando energia pelo chamado processo a fio d’água, ou seja, com baixo represamento. Com capacidade de geração de 5,9 MW, sendo 5,7 MW em sua Casa de Máquinas principal, composta por duas turbinas, e 0,27 MW na minicentral instalada no corpo da barragem, que aproveita a vazão sanitária, esta usina é considerada bastante eficiente tendo em vista que sua área de alague é de apenas 1,8 hectares fora do leito do rio, proporcionando assim uma significativa geração com baixo impacto ambiental.

Além da vazão do rio Ijuí, outro diferencial para a produção de energia é o aproveitamento das características do relevo, que permitiu uma queda de referência de 8,14 metros. Para isso foi necessário construir um túnel adutor em rocha, de 589 metros de extensão, abaixo da rodovia, para ligar a barragem até a Casa de Máquinas.

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