A primeira usina hidrelétrica do município de Augusto Pestana começa a sair do papel para tornar-se realidade. Isso porque a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Augusto Pestana recebeu no dia 24 de setembro, a autorização para início das obras, a partir da emissão, por parte da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), da Licença Prévia e de Instalação Unificada (LPI) número 160/21. O projeto pertence a empresa Arroio Bonito Geração e Comércio de Energia Elétrica LTDA, cujos ativos pertencem integralmente à Ceriluz Geração.

Com a licença em mãos, o primeiro passo será a aquisição dos equipamentos que formam o conjunto de geração, incluindo turbina e gerador. A obra física deve começar no início de 2022 com previsão de conclusão até o mês de dezembro do próximo ano. A usina será instalada no Distrito de Arroio Bonito, nos fundos do Parque de Exposições Alfredo Schimidt, e vai utilizar a vazão do Rio Conceição para geração de energia. Ela contará com uma turbina com capacidade de geração de 1,4 Megawatts (MW) e a área do lago será de cinco hectares, praticamente todo na calha do próprio rio, com baixo impacto no meio ambiente e para os moradores locais.

A implantação do projeto contará com o apoio do Badesul, banco de fomento vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul. A parceria entre a Cooperativa e o agente financeiro foi formalizada no dia 09 de setembro, em Esteio, por ocasião da 44ª Expointer, onde o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, e o diretor secretário, Sandro Lorenzoni, participaram de ato de assinatura de protocolo de intenções para financiamento do projeto (foto), no valor de R$12 milhões. Estiveram presentes na solenidade, o secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Edson Brum, o presidente do Badesul, Odacir Klein, a vice-presidente, Jeanette Lontra, o diretor de Operações e Inovação, Flávio Lammel e o diretor financeiro, Kalil Sehbe Neto.

Além da CGH Augusto Pestana, um segundo projeto pertencente ao Grupo Ceriluz para aquele município tramita na Fepam: a CGH Ponte Nova, no Distrito de Rincão do Progresso, cuja capacidade instalada será de 1,3 MW.

Há pouco mais de duas décadas os diretores da Cooperativa, então liderados pelo presidente José Barasuol, optaram por investir na geração própria de energia, com o objetivo de consolidar o sistema de distribuição e diminuir a dependência externa. Hoje, com quatro usinas próprias e outros quatro empreendimentos construídos por meio de parcerias, a Ceriluz tem um importante parque de geração de energia hídrica, limpa, que que dá sustentação ao seu trabalho de fornecimento de energia e garantias em momentos de dificuldades.

Desta iniciativa surgiu a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nilo Bonfanti, inaugurada no dia 10 de dezembro de 1999, no rio Buricá, no município de Chiapetta. Esta usina é considerada o embrião de todo o trabalho voltado à geração de energia hídrica e que culminou na formação da cooperativa Ceriluz Geração e na construção das demais usinas da Cooperativa.

Este empreendimento de geração de energia exigiu um investimento de aproximadamente R$1,2 milhão de reais, garantindo com sua estrutura uma capacidade instalada de 680 quilowatts (kW), pouco frente ao total instalado pela Ceriluz hoje, mas um grande passo para a época. Com esse investimento a Ceriluz foi uma das pioneiras na geração de energia entre as cooperativas brasileiras, que posteriormente vieram a seguir seus passos, conquistando hoje um importante posto no cenário nacional de geração de energia.

E o grande diferencial dessa infraestrutura de geração da Ceriluz é que suas usinas são de pequeno porte e, portanto, geram energia limpa a partir de um recurso renovável, com baixo impacto ambiental. Estas usinas, aliás, promovem melhorias nas regiões onde são instaladas, adotando cuidados para preservar áreas de preservação permanentes, além de implantar iniciativas regulares para proteção dos peixes e da fauna silvestre local.

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Um sistema de distribuição de energia não é formado apenas por postes e cabos, mas uma série de outras estruturas fundamentais para garantir a qualidade de energia aos consumidores. Integram o sistema, por exemplo, as subestações de energia, formadas por um conjunto de equipamentos, que entre outras funções, controlam a distribuição de energia e protegem o sistema e os consumidores.

A Ceriluz ampliou seu complexo de transformação de energia nos últimos anos e atualmente conta com três subestações: As SEs Ceriluz 01 - Reinholdo Luiz Kommers, na comunidade de chorão, em Ijuí, com potência de 22,5 MVA; a SE Ceriluz 02 - Aparício Piccinin, em São Jacó, Santo Augusto, de 15 MVA, e agora, o investimento mais recente, a Subestação Ceriluz 03, também localizada em Ijuí, na Linha 01 Leste, de 25 MVA de potência instalada, que entrou em operação em maio de 2021.

Essa INFRAESTRUTURA atual consolida o sistema de distribuição de energia da Ceriluz e dá fôlego para suportar o consumo dos associados em suas atividades, sejam elas rurais, industriais, comerciais ou mesmo residenciais. Ao se conectarem com usinas da cooperativa e ao Sistema Interligado Nacional (SIN) elas garantem que mesmo com o aumento de carga na área de atuação da Ceriluz, uma constante entre os associados, não faltará energia para estimular novos investimentos.

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Localizada ao lado da BR 285 a nova sede da Ceriluz abriga todo o setor administrativo da Cooperativa e também centraliza a INFRAESTRUTURA técnica e de logística da Cooperativa. É nela que se encontra a maioria dos 170 colaboradores que trabalham no Grupo Ceriluz e que hoje atuam com distribuição e geração de energia e também com provimento de internet via fibra óptica.

Essa sede foi inaugurada em 2018 e trouxe a Ceriluz para um local estratégico, pensando no atendimento com agilidade dos associados. Por sua posição ao lado da BR 285, permite o rápido deslocamento das equipes para os diferentes municípios onde estão seus associados, já que Ijuí está no centro de todo o sistema de distribuição de energia da Cooperativa.

Até então a sede antiga estava fixada no centro da cidade de Ijuí, o que dificultava bastante o deslocamento das equipes, especialmente de caminhões carregados de postes e outros equipamentos pesados. Nesse sentido ainda, vale salientar que essa nova sede, tem um terreno de aproximadamente 30 mil m2 e oferece mais espaço para armazenagem de materiais e equipamentos e para estacionamento de veículos da empresa e dos associados.

A nova sede também trouxe benefícios diretos aos associados que buscam atendimento presencial, uma vez que ficou muito mais fácil chegar até a Cooperativa,  com rápido acesso e amplo estacionamento, além de um local agradável para tratar dos diferentes assuntos com os colaboradores da Ceriluz.

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Atualmente a Cooperativa atende aproximadamente 15 mil Unidades Consumidoras, sendo elas propriedades rurais, agroindústrias, indústrias, comércios, escolas, universidades, postos de saúde, enfim, demandas dos mais diferentes tipos. E seu consumo cresce anualmente em níveis superiores aos registrados no país. Para suportar isso é preciso ter INFRAESTRUTURA de distribuição.

É preciso ter redes de qualidade e equipes qualificadas para garantir o abastecimento de energia, a qualquer custo, inclusive em temporais. O associado não pode ficar sem energia porque precisa produzir para garantir sua renda. Atualmente o complexo de distribuição de energia da Ceriluz se estende por mais 4,2 mil quilômetros de redes, espalhadas em 23 municípios da região Noroeste, destas, 3,2 mil km de média tensão e outros mil quilômetros de baixa tensão. São mais 42,6 mil postes, todos de concreto, assim definido desde o início da construção das redes, em meados de 1970. São ainda mais de 5 mil transformadores, trifásicos e monofásicos, além de inúmeros equipamentos, INFRAESTRUTURA que garante a estabilidade e a qualidade no fornecimento da energia elétrica. Há ainda as usinas e subestações, fundamentais para esse equilíbrio no abastecimento de energia.

Nada disso seria suficiente sem as equipes de trabalho, que atuam 24 horas/dia e estão sempre à disposição para atender o associado em caso de falta de energia, faça chuva ou faça sol. Assista este conteúdo em: https://www.youtube.com/watch?v=mlUDKokuq0w.

No dia 20 de agosto de 1966, há 55 anos atrás, um grupo de agricultores do Distrito de Mauá, Ijuí, reuniu-se para fundar a Ceriluz e lutar por uma necessidade básica na época, a luz para iluminar suas noites. Provavelmente eles não imaginavam que sua iniciativa garantiria hoje a energia para mais de 15 mil associados, que já não a usam mais apenas para iluminar, mas praticamente para tudo, 24 horas por dia.

Foi um período longo, de muitos desafios, conquistas e algumas derrotas também, mas que serviram para fortalecer a Cooperativa e o seu associado. Nos 55 anos de sua história a Ceriluz, por meio de investimentos e estratégias de suas diretorias e colaboradores, qualificou a distribuição e a geração de energia na região, de modo que o associado hoje possa investir em suas atividades, com segurança e tranquilidade. Enquanto que nas primeiras três décadas o foco esteve na construção de uma rede básica de abastecimento, os últimos 25 anos obrigaram diretores e colaboradores a repensarem suas ações e apostar na estruturação das redes, considerando o aumento da demanda dos associados e o papel que essa energia ganhou.

A partir disso, a Ceriluz melhorou suas redes, implantou subestações e construiu usinas, trazendo uma segurança até então inimaginável para a região e, especialmente, para o associado, que hoje pode investir, sem medo, mesmo agora, quando se fala tanto em crise hídrica no Brasil. “Será nesses momentos mais difíceis que o nosso associado vai sentir o resultado da infraestrutura que a Ceriluz tem hoje”, garante o presidente, Iloir de Pauli. Segundo ele, mesmo que haja racionamento de energia no país, essas estruturas impedem que as redes de energia da Ceriluz sejam desligadas. “Se caso acontecer do Ministério de Minas e Energia decidir por um racionamento de energia no Brasil, nossa região poderá ser afetada sim, mas a Ceriluz construiu estruturas, redes alimentadoras, subestações e usinas, e jamais será desligada uma rede onde houver uma usina gerando energia”, defende.

Para comemorar seus 55 anos a Ceriluz quer apresentar ao associado essa infraestrutura construída. Além de eventos que estão sendo preparados para reunir associados assim que possível, a partir dessa sexta-feira, dia do aniversário, a Cooperativa lança uma campanha em suas redes sociais, com destaque para uma série de reportagens, composta por onze vídeos, onde vai apresentar o complexo que hoje compõe o grupo Ceriluz e que garante a excelência no abastecimento de energia. Destaque para as redes, subestações, usinas, a sede estratégica e, ainda, o trabalho com o fornecimento de internet fibra óptica, o novo grande desafio abraçado pela Ceriluz e que reprisa o que aconteceu na época em que a Ceriluz começou a fornecer energia, ou seja, prestar um serviço essencial que as grandes empresas do setor não prestavam no meio rural, pelos altos custos.

“Esse trabalho estratégico, das diretorias e seus colaboradores, nos levou a um momento onde podemos falar, com clareza, que nosso associado tem uma segurança como nunca antes na distribuição de energia, o que é essencial para que ele possa seguir investindo na sua propriedade, na sua empresa, gerando desenvolvimento”, comemora Iloir. Segurança que vem se refletido na confiança do associado. “O reflexo desse trabalho se deu novamente na Pesquisa Aneel de Satisfação do Consumidor, onde nossos associados nos deram uma excelente nota, nos colocando novamente entre as melhores distribuidoras de energia do Brasil”, afirma Iloir, se referindo à conquista do Prêmio Aneel de Qualidade 2020, como melhor Permissionária Acima de 10 mil Unidades Consumidoras, com uma aprovação de 84,38%, e de segunda melhor distribuidora do Brasil.

Para acompanhar a campanha e conhecer esse trabalho o associado deve inscrever-se no canal do Grupo Ceriluz no youtube ou seguir a Cooperativa no Facebook e/ou Instagram, onde os vídeos serão periodicamente divulgados.

Veja abaixo algumas imagens dessa infraestrutura.