Na manhã da segunda-feira, 20 de março, Ceriluz e Unijuí assinaram contrato de cooperação técnica, visando o desenvolvimento do projeto de pesquisa intitulado “Nascentes: qualidade da água e entorno e recursos de educação e consciência ambiental na área de atuação de Pequenas Centrais Hidrelétricas junto à bacia hidrográfica do Rio Ijuí”. Trata-se da continuidade do projeto que tem o objetivo de recuperar nascentes em propriedades de associados da Cooperativa e, nesses locais, realizar um diagnóstico das condições ambientais da água através de diferentes indicadores. Participaram do ato de assinatura do convênio, representando a Ceriluz, o diretor secretário Sandro Lorenzoni; o coordenador do projeto, Romeu Ângelo de Jesus; e o gerente administrativo, Fernando Wielens. Representando a universidade estiveram na cooperativa a reitora Cátia Maria Nehring; o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando Jaime González; a chefe do Eixo Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí (Agit), Fabiana Simon; e a egressa do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS), Márcia Sostmeyer Jung, que trabalhou como mestranda na primeira fase do projeto e agora vai atuar como pesquisadora mestre.
Através desta parceria, a Unijuí dará continuidade aos estudos nas nascentes já pesquisadas, nos municípios de Ijuí e Bozano, formadoras de afluentes do rio Ijuí, onde estão as PCHS José Barasuol e RS-155. O objetivo é monitorar a qualidade da água das nascentes avaliando os impactos das condições ambientais do entorno e contribuindo para a formação de banco de dados na análise da dinâmica de comportamento e seu curso d'água. Além disso, compreender os processos antrópicos que interferem na qualidade da água e a biodiversidade nos ambientes aquáticos e sistematicamente gerando possíveis soluções de remediação; e desenvolver ações de sensibilização e educação ambiental sobre a importância das nascentes de água e da sua preservação e conservação na comunidade local e regional.
Segundo o responsável técnico pelo projeto na Ceriluz, Romeu de Jesus, a Cooperativa está com uma grande expectativa com relação ao projeto. “Por parte da Ceriluz, é extremamente importante darmos sequência a este estudo já realizado onde, a partir dos resultados, iremos ampliar nosso trabalho de educação ambiental junto à comunidade”. Já o coordenador do Programa em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, professor José Gonzalez da Silva, destaca que o projeto permite ampliar o banco de dados sobre a qualidade da água na região e discutir sugestões de melhorias. “O estudo permitirá que tenhamos informações necessárias para, no futuro, melhorarmos estas condições e, principalmente, dar suporte aos agricultores, setores público e privado, para o desenvolvimento de estratégias para o cuidado com a qualidade da água e recursos hídricos", frisou.
O projeto ainda terá um importante papel no trabalho de educação ambiental. A Cooperativa está debatendo a realização de ações junto a escolas da região, levando alguns desses dados já levantados sobre a qualidade da água aos estudantes, e debatendo estratégias de melhorias. Também serão beneficiados estudantes de graduação de diferentes cursos, bem grupos de pesquisa, que se articularão nas ações de execução e desenvolvimento da pesquisa.
O Projeto Água Viva, como é chamado de forma simplificada, além desse estudo da qualidade das águas das nascentes, já oportunizou o plantio de oito mil mudas nativas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs), em nascentes, cedidas por associados da Ceriluz, que assumiram o compromisso de preservá-las. As ações realizadas até então tiveram como resultado também a publicação do livro “Macroinvertebrados Bentônicos em Nascentes de Água”, a partir da dissertação de mestrado da engenheira química Márcia Sostmeyer Jung.
Acompanhe a cobertura completa desse evento AQUI no Informativo Ceriluz Além da Energia.



Ao longo de todo o ano de 2022 foram aproximadamente R$12 milhões investidos pela Ceriluz apenas em infraestrutura de distribuição de energia. Destes valores, R$4,3 milhões foram obras de expansão, totalizando 29 quilômetros de novas redes; R$2,3 milhões em obras de melhorias, totalizando 19 km de redes. Somam-se a esses números também aquelas obras realizadas por pedidos dos associados, que por investirem em suas propriedades e empresas necessitaram de projetos para ampliação de cargas. Foram em torno de 18 kms de rede onde a Ceriluz aplicou R$4,1 milhões, com uma contrapartida dos associados de R$1,3milhões. Em todos esses projetos executados foram instalados 1,4 mil novos postes e 352 novos transformadores.

Durante a visita há o acompanhamento por parte de um profissional da cooperativa que presta todas as orientações e se certifica de todas as condições de segurança. Os visitantes devem usar calçados e roupas adequadas para caminhadas e trazerem água para hidratação.
Desse resultado R$3,6 milhões foram colocados à disposição dos associados presentes nas assembleias, que aprovaram a sugestão de utilizar esses recursos na expansão e melhorias na infraestrutura da Cooperativa. “No ano passado investimos essas sobras, aproximadamente R$1,5 milhões, em um desconto na tarifa de energia de nossos associados. Esse ano optamos por fazer melhorias nas redes, considerando o aumento das exigências de nossos associados, que a cada ano investem e consomem mais energia em suas residências e negócios”, destaca Guilherme Schmidt de Pauli, que está completando seu primeiro ano na presidência da Ceriluz Distribuição.
Esta foi a segunda etapa desse trabalho. Outro desligamento já havia sido realizado no dia 25 de fevereiro, num período mais curto, das 15h às 16h, para retirada da peça danificada que foi reposta neste domingo. A opção pelos finais de semana, conforme Kamphorst, se deu devido ao fato de nessas datas haver menos carga (consumo) de energia, facilitando as manobras. Durante a realização dos serviços toda a demanda de energia foi migrada para a Subestação Ceriluz 03 e, por isso, a grande maioria dos associados conectados àquela Subestação percebeu apenas duas interrupções rápidas de 15 minutos, uma pela parte da manhã e a outra à tarde. O desligamento mais longo foi percebido apenas na área próxima à subestação.