As cooperativas que integram o Grupo Ceriluz realizaram nesta tarde de sexta-feira, 10 de março, suas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) para prestação de contas do exercício 2022, assim como para debater as ações para o exercício 2023. As atividades iniciaram com a assembleia da Ceriluz Distribuição, às 14 horas, seguida da AGO da Ceriluz Geração, no auditório da sua sede administrativa. As cooperativas do Grupo Ceriluz apresentaram juntas um resultado líquido R$16 milhões no ano de 2022. Os números foram mais favoráveis na cooperativa de distribuição de energia, enquanto que a geradora sofreu com os impactos da estiagem em suas receitas, ao mesmo tempo que fazia investimentos em usinas, a CGH Augusto Pestana e a PCH Linha Onze. O presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli, explica que existe uma diferença muito clara entre essas duas cooperativas. “Enquanto que a Ceriluz Distribuição é uma cooperativa regulada pela Aneel, com um fluxo de caixa bastante linear, sem grandes surpresas, a Ceriluz Geração é uma cooperativa ainda jovem, em fase de crescimento, e que precisa fazer muitos investimentos. E a PCH Linha Onze, por exemplo, terá papel semelhante ao da PCH José Barasuol, que na época exigiu um grande esforço, mas que trouxe muitos resultados e permitiu a expansão do grupo através da sua receita que viabilizou a construção das demais usinas que temos hoje”, garante ele, com a experiência de quem administrou as duas cooperativas por muitos anos.
Desse resultado R$3,6 milhões foram colocados à disposição dos associados presentes nas assembleias, que aprovaram a sugestão de utilizar esses recursos na expansão e melhorias na infraestrutura da Cooperativa. “No ano passado investimos essas sobras, aproximadamente R$1,5 milhões, em um desconto na tarifa de energia de nossos associados. Esse ano optamos por fazer melhorias nas redes, considerando o aumento das exigências de nossos associados, que a cada ano investem e consomem mais energia em suas residências e negócios”, destaca Guilherme Schmidt de Pauli, que está completando seu primeiro ano na presidência da Ceriluz Distribuição.
A administração das cooperativas do Grupo é feita atualmente pelos presidentes Iloir e Guilherme, tendo como vice e secretário, Valmir Elton Seifert e Sandro Lorenzoni, respectivamente, e demais conselheiros de administração, estes eleitos em 2022. Durante a AGO desse ano foi feita a renovação de 2/3 dos conselhos fiscais das duas cooperativas, que ficaram assim constituídos:
Ceriluz Distribuição
Conselho Fiscal Efetivo: Nelson Dallabrida; Sidnei João Montagner e Clóvis Taborda Padilha;
Conselho Fiscal Suplente: Belmiro Luís Pittol; José Eduardo Faustini e Dirceu José Rovani.
Ceriluz Geração
Conselho Fiscal Efetivo: Sênio Reinoldo Kirst; Carlos Karlinski e Evandro Lanzarin;
Conselho Fiscal Suplente: Moacir Ricardo Meinl; Gerson Luiz Becker e Luciano Lorenzoni.
Foi realizada também uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da cooperativa de geração de energia, para atualizações estatutárias.



Esta foi a segunda etapa desse trabalho. Outro desligamento já havia sido realizado no dia 25 de fevereiro, num período mais curto, das 15h às 16h, para retirada da peça danificada que foi reposta neste domingo. A opção pelos finais de semana, conforme Kamphorst, se deu devido ao fato de nessas datas haver menos carga (consumo) de energia, facilitando as manobras. Durante a realização dos serviços toda a demanda de energia foi migrada para a Subestação Ceriluz 03 e, por isso, a grande maioria dos associados conectados àquela Subestação percebeu apenas duas interrupções rápidas de 15 minutos, uma pela parte da manhã e a outra à tarde. O desligamento mais longo foi percebido apenas na área próxima à subestação.
As vistorias nos empreendimentos são frequentes, muitas delas sem aviso prévio. Esse acompanhamento por parte do órgão ambiental regulador inicia no período anterior à obra, para emissão das licenças, segue durante a instalação e também posteriormente à operação, para confirmar o atendimento das condicionantes impostas. “[Com o atendimento dos critérios ambientais] a gente vai conseguir compatibilizar a geração de energia que é importantíssima - precisamos desse tipo de empreendimento - com o uso sustentável desse meio ambiente”, comenta Gruber.

“Analisando algumas situações entendemos que o padrão de entrada de energia, às vezes, engessava o processo de conexão das cargas nas Unidades Consumidoras, trazendo transtornos tanto para os associados quanto para a Ceriluz, por falta de conhecimento ou equívocos na montagem dos padrões disponíveis nos critérios da Cooperativa”, explica o engenheiro eletricista Nilson Mazzurana, responsável pelo Setor de Projetos, justificando a iniciativa. Contudo, além da correção de problemas e da agilidade, pode haver também uma redução importante no custo de instalação para o cooperado, que parte de R$1.500,00 em caso de sistemas monofásicos de menor carga instalada, chegando até R$2.600,00 em cargas maiores em redes trifásicas. O pagamento pode ser feito à vista ou parcelado, mas no segundo caso há alteração no valor final. Nessas taxas está inclusa a instalação do poste, materiais e do sistema eletroeletrônico, mas não eventuais obras de construção ou mudanças de redes que possam ser necessárias para atender a carga de energia exigida pela propriedade.