Com o objetivo de gerar energia hídrica com cada vez menos impacto, a Ceriluz firmou parceria com a empresa Higra Industrial, do município de São Leopoldo/RS, fornecedora de turbogeradores submersos, ou, como é chamado o sistema, de uma Usina Compacta de Hidrogeração Anfíbia (UCHA). Trata-se de um equipamento completamente integrado, incluindo gerador elétrico e turbina, próprio para geração de energia elétrica em cursos de pouco volume de água e pequena queda. A parceria foi oficialmente firmada na terça-feira, dia 12 de julho, pelos presidentes, Iloir de Pauli, da Ceriluz Geração, e Silvino Geremia, da Higra, que assinaram um termo de cooperação que prevê a instalação de 10 turbogeradores submersos, no médio prazo, em diferentes projetos da Cooperativa, num modelo de Geração Distribuída, totalizando 2,0 MW instalados.

Engenheiros das duas empresas trocaram informações sobre os equipamentos e as caracteríticas dos empreendimentos aos quais se destinam. Conforme o presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli, a cooperativa sempre está em busca de inovações para gerar energia, pensando em reduzir seus impactos e custos. E esse sistema, segundo ele, promete atender esses dois objetivos. “O produto que nos foi apresentado é interessante para a implantação de CGHs [Centrais Geradoras Hidrelétricas], podendo ser usado em locais com pouco volume de água e baixas quedas, simplificando bastante o processo de implantação destas usinas”, afirma Iloir. Entre os diferenciais está a não necessidade de implantar casas de máquinas, o que reduz o custo da obra civil de uma usina. Conforme Iloir, essa economia pode chegar a 30% em relação a um empreendimento tradicional. O presidente da Higra, Silvino Geremia, confirma que são turbinas menores que não necessitam de grandes obras para sua instalação. “São turbogeradores anfíbios que podem trabalhar tanto dentro quanto fora da água e que podem simplificar muito as instalações, principalmente em pequenas quedas, não exigindo muita obra, com baixo custo de instalação”, complementa Silvino.

O gerador elétrico é do tipo submerso molhado, sendo refrigerado pelo próprio fluido que passa pela máquina, segundo os fornecedores, com excelente condição de rendimento. O sistema oferecido pela Higra pode ser utilizado em reservatórios e barragens, ou em quedas naturais de rios, onde através de um conduto fechado é possível aproveitar o desnível geométrico existente para a geração de energia. Outra aplicação se dá em sistemas de abastecimento de água, em substituição das Válvulas Redutoras de Pressão (VPRs), onde, ao se realizar o controle da pressão requerida na saída se aproveita a energia antes dissipada pelas válvulas para a geração de energia elétrica.

 

A vida sob duas rodas é diferente. Aqueles que pedalam, seja por esporte aos finais de semana ou para se locomover pela cidade no dia a dia, acabam desenvolvendo um estilo de vida todo próprio. No sábado, 2 de julho, as cooperativas Ceriluz, Cotripal, Sicredi das Culturas RS/MG e Unimed Noroeste/RS se uniram para materializar o seu compromisso com a sociedade, estimulando ações voltadas desenvolvimento social e sustentável. E a bicicleta foi justamente o símbolo desta ação, intitulada “Leve a Cooperação na Garupa”, para marcar o Dia Internacional do Cooperativismo, também denominado Dia de Cooperar ou Dia C.

Com a participação de cerca de 100 ciclistas, vinculados a diversos grupos que pedalam longos percursos pela região, foi realizado o Circuito das Usinas, passando pela PCH Ijuí Centenária e se estendendo até a PCH José Barasuol, usinas da Ceriluz, totalizando 18 km só de ida. Também foi realizado um circuito para crianças e iniciantes, na área central de Ijuí, ambos contando com o apoio da Coordenadoria Municipal de Trânsito. Na Praça da República, ponto de encontro, também ocorreram diversas atividades para as famílias, como distribuição de camisetas da ação, de frutas e de água, a bike do suco e uma interação com a Cia. Cadagy da Unijuí, entre outras.

“A união das cooperativas favoreceu uma atividade física sem poluição ambiental, mostrando nossas belezas do interior e fazendo com que pessoas se desafiassem num evento de tamanha grandiosidade. Sou muito grata em ter participado”, observa a ciclista Guilhermina Maria Van Riel Weber, 67 anos. Ela pedala desde 2016, estimulada pelos filhos, também ciclistas, participando de diversos tipos de provas e percursos. Em 2019, uma queda feia, que resultou em três vértebras fraturadas, a afastou por 10 meses das duas rodas, mas assim que possível voltou, pela paixão que desenvolveu por este estilo de vida. “Até onde tenho conhecimento sou a mulher mais velha que pedala nessa frequência e participa dos eventos. Mas meu objetivo é mostrar que não tem idade para fazermos o que gostamos, me sinto no dever de continuar para incentivar elas e tem funcionado bem”, complementa.

Já o integrante do grupo Las Monaretas, Carlos José Barboza, que auxiliou na organização do evento convidando os ciclistas para a ação, observa que, com a pandemia, aumentou o número de pessoas que pedalam na cidade. “Além do condicionamento físico, pedalar traz uma série de benefícios, como o bem-estar e questões emocionais e a melhora da mobilidade urbana, por exemplo, o que é muito importante. E o evento marcou muito bem essas questões, agradou muito a quem participou”, complementa.

O evento idealizado pelas cooperativas em Ijuí esteve focado em três objetivos centrais: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; e fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Para além das ações de voluntariado e solidariedade, as iniciativas incluem o estímulo à prática dos valores e princípios cooperativistas, especialmente em atenção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Com o lema “Leve a Cooperação na Garupa”, as cooperativas Ceriluz, Cotripal, Sicredi das Culturas e Unimed Noroeste/RS, promovem no dia 02 de julho ação alusiva ao Dia Internacional do Cooperativismo, data comemorada em todo o mundo, sempre no primeiro sábado do mês de julho. O Dia de Cooperar, como é mais conhecido, materializa o compromisso das cooperativas com a sociedade, estimulando ações que valorizem o desenvolvimento social e sustentável. Para além das ações de voluntariado e solidariedade, as iniciativas incluem o estímulo à prática dos valores e princípios cooperativistas, especialmente em atenção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

O evento idealizado pelas cooperativas em Ijuí estará focado em três objetivos centrais: 3, assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; 11, tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; e 17, fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. O símbolo dessa iniciativa será a bicicleta, pensando nela como um veículo de locomoção não poluente, seguro e que ajuda a organizar o trânsito em muitas cidades do planeta, além de promover saúde, bem-estar social e a qualidade de vida a quem usufrui dela. Somam-se a elas outros veículos não motorizados, que seguem o mesmo princípio, como patinetes, patins e skates.

Foto Dia C 02Para estimular o uso desses veículos de locomoção no dia a dia, a ação “Leve a Cooperação na Garupa” vai promover um encontro aberto à comunidade na Praça da República, em Ijuí, com diversas atividades voltadas a pessoas de todas as idades, de crianças a idosos. Entre elas, dois circuitos exclusivos para esses meios de locomoção alternativos. Um primeiro, para iniciantes, no centro da cidade com aproximadamente 1,5 quilômetros (km). Outro, para ciclistas experientes, com 18 km. Denominado de Circuito das Usinas, ele partirá da praça, passando pela PCH Ijuí Centenária e se estendendo até a PCH José Barasuol, usinas da Ceriluz. Trata-se de um percurso de nível difícil, pela distância e por ser percorrido em sua maior parte em estrada de chão batido. Para esse circuito estão engajadas as associações de ciclistas de Ijuí, que coordenarão o deslocamento no trajeto. A distância mencionada inclui apenas a ida até a PCH José Barasuol, sendo o retorno de responsabilidade de cada participante, podendo ser feita de bicicleta ou com veículo particular.

Para as famílias e demais pessoas que permanecerem na Praça da República atividades diversas serão disponibilizadas, entre elas, escolinha de trânsito, a bicicleta do suco, orientações físicas e aula de dança, distribuição de brindes e de lanche saudável aos participantes, entre outros.

A recepção do público acontecerá às 13h30 e o início do passeio ciclístico e do circuito das usinas está marcado para as 14h, com as atividades estendendo-se até às 17 horas. Chegue cedo! Os primeiros a chegarem no local e se inscreverem receberão brindes exclusivos do Dia C, produzidos especialmente para a data pelas cooperativas organizadoras e pela OCERGS/SESCOOP/RS, promotores do Dia C no Estado.

 

A Lei 14.300, de janeiro de 2022, instituiu o marco legal da micro e minigeração de energia nas Unidades Consumidoras (UCs). Com base nessa legislação muitos consumidores de energia, incluindo associados da Ceriluz, instalaram ou estão avaliando a possibilidade de implantar a Geração Distribuída (GD) em suas propriedades. Na área de ação da Ceriluz, por exemplo, dados computados até o final de maio, dão conta de 198 sistemas de GD instalados, sendo 197 a partir de painéis fotovoltaicos, e um com geração com base na biomassa. Juntos, esses sistemas somam uma capacidade instalada de 3,051 Megawatts (MW), praticamente a metade da potência instalada da PCH RS-155, da Ceriluz, de 5,98 MW.

A instalação dos sistemas de GD, no entanto, não gera independência dos consumidores em relação às distribuidoras. Isso porque, por mais que ele esteja gerando sua própria energia, é a distribuidora que, durante o dia, quando os sistemas de geração solar estão gerando mais do que a propriedade está consumindo, recebe essa energia, devolvendo-a no período de maior consumo na propriedade, geralmente à noite.  Ou seja, nos casos citados acima, a Ceriluz faz todo o processo de logística e gestão da energia disponibilizando-a de volta quando o associado necessitar. Por outro lado, a Cooperativa segue prestando serviços a esses associados. Um exemplo disso, quando ocorre a falta de energia à noite, ou mesmo num dia de chuva, será a distribuidora que irá garantir o abastecimento na UC.

Obrigações dos produtores GD

Junto com essa dependência seguem algumas obrigações. Como o associado continua usando a rede, ele vai seguir pagando a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). A Lei 14.300 estabelece uma etapa de transição para a cobrança de tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte de micro e minigeradores, mas ela continua sobre o excedente consumido em relação ao gerado.

Outro ponto sensível no relacionamento entre os micro e minigeradores e a distribuidora, diz respeito ao encaminhamento dos projetos de implantação dos sistemas de geração solar. A elaboração e encaminhamento do projeto, assim como a instalação, exige atenção redobrada, pois deles que dependem a segurança das instalações e a qualidade da energia gerada.  Após esta etapa é elaborada a documentação que garante o sistema de compensação do excedente da energia gerado. Os cuidados na instalação também influenciam na segurança dos trabalhadores das distribuidoras que atuam em serviços de manutenção de redes, afinal, a partir da implantação de um sistema solar haverá injeção de energia em mais de uma parte do sistema de distribuição.

Saiba mais detalhes sobre esse assunto ouvindo o Informativo Ceriluz dessa semana, que tem como destaque a participação do engenheiro eletricista, responsável pelo setor de Projetos da Ceriluz, Rogério Kamphorst. Ele esclarece dúvidas sobre a cobrança da TUSD e sobre o encaminhamento dos projetos junto à Cooperativa. Ouça AQUI.

 

*Microgeradores são aqueles proprietários de centrais geradoras de energia com potência de geração instalada de até 75 quilowatts (kW), por meio de fontes renováveis, em suas unidades consumidoras, e minigeradores são aqueles que possuem geração própria com potência acima de 75 kW até 10 MW, a partir de fontes renováveis.

A Ceriluz implantou um novo sistema de envio de mensagens aos telefones celulares dos associados em momentos de falta de energia. Assim, quando uma rede alimentadora ficar inoperante, o sistema informatizado da Ceriluz vai identificar o local da falha e será enviado uma mensagem aos respectivos números telefônicos cadastrados nas Unidades Consumidoras (UCs) atingidas, informando o horário do início da falta de energia e também uma previsão de retorno. Da mesma forma, após a falha que ocasionou a falta de energia ter sido corrigida, uma nova mensagem será enviada informando a normalização do fornecimento e, caso o associado permaneça sem energia, solicitando que ele faça contato com a Ceriluz pelos telefones 0800.

O engenheiro eletricista responsável pela Central de Operação da Distribuição (COD), Tiago Garros, explica, no entanto, a necessidade de os contatos telefônicos estarem cadastrados na Cooperativa. “Há uma importante parcela de contatos atualizados no sistema da Ceriluz, porém, caso o associado tenha trocado de número recentemente, ou em alguma situação tenha informado o número telefônico de outra pessoa, é importante este realizar a atualização de seu número junto à Cooperativa”, solicita.

Além de garantir a agilidade no processo de comunicar o associado, essa nova ferramenta também torna desnecessária boa parte das ligações de associados para a Cooperativa, especialmente no período de temporais, quando há uma grande demanda de atendimentos. “Isso evita o congestionamento de ligações no nosso Call Center, que às vezes faz com que o associado fique algum tempo em fila de espera, aguardando para ser atendido, muitas vezes para informar um problema que já havia sido identificado por nós, aqui, no COD”, salienta Tiago.

Além das faltas de energia provocadas por fatores externos, como temporais ou falhas humanas, esse sistema de envio de mensagens passa a ser utilizado também para informar os Desligamentos Programados, realizados pela Cooperativa com o objetivo de promover melhorias e correções preventivas nas redes de distribuição de energia, que até então eram informados nas emissoras de rádio da região e nossas plataformas onlines de comunicação da própria Ceriluz.

Saiba mais sobre esse assunto em nosso Informativo Ceriluz. Acesse AQUI.

A obra da CGH Augusto Pestana - que iniciou em fevereiro pela terraplanagem, perfuração e detonação de rochas - atualmente se encontra concentrada na construção da barragem e da comporta de fundo, que nesse momento se encontra cerca de 60% concluída. Isso encerra a primeira etapa da implantação da barragem, cuja construção só será retomada após a construção da Casa de Máquinas, considerando a necessidade de desvio do rio para seu barramento completo. Assim será iniciada a construção da estrutura física da Casa de Máquinas, cuja expectativa dos engenheiros é concluir em sessenta dias, ficando pendente apenas a instalação do grupo gerador, formado por turbina e rotor, que deve ser entregue em outubro. Se cumprindo todos esses prazos, em dezembro a obra deve estar finalizada e a usina gerando em testes.  

A CGH vai se caracterizar por uma barragem de 100 metros de largura e 4,2 metros de altura no rio Conceição, que fará o desvio da água para um canal que a conduzirá até a Casa de Máquinas. Esta contará com uma turbina com capacidade para 30m³/s, e um gerador de 1,4 MW. O restante da água, 3,33m³/s, irá transpor a barragem por meio de sistemas de vazão, para manter irrigada a chamada alça seca do rio, que será de apenas alguns metros. Essa capacidade instalada será possível a partir de uma queda de seis metros, entre o ponto de coleta da água na barragem e o ponto da turbina hidráulica.