Os associados da Ceriluz mais atentos às suas faturas de energia perceberam que já está vigente o desconto sobre as tarifas concedido pela Ceriluz aos seus associados, como anunciado no mês de julho. Quem ainda não observou, pode verificar o valor do benefício que lhe foi concedido no item descrito na fatura como DESCONTOS ASSOCIADOS. O desconto foi aprovado pela direção da Ceriluz ao menos até o mês de dezembro desse ano, com o objetivo de anular o reajuste tarifário definido pela Aneel, em 26 de julho último. Para a Ceriluz a Aneel autorizou um aumento médio de 17,68%, a partir de 30 de julho.

Na prática todos os associados consumidores de energia do Grupo B estão sendo beneficiados pelo desconto e seguem pagando a mesma tarifa de antes do reajuste. Os associados do Grupo B1 Residencial estão recebendo em sua conta de energia um desconto de 10,41%, enquanto que os associados B2 Rural, recebem um desconto de 18,05%. Em números reais, a estimativa é que isso signifique aproximadamente R$350 mil que deixarão de ser cobrados dos associados por mês, valor que será custeado pela Cooperativa. No período de leitura compreendido entre agosto e dezembro calcula-se que deixarão de ser cobrados dos associados mais de R$1,5 milhão.

No final do ano a Ceriluz deve reavaliar essa posição, verificando a possibilidade de manter esse benefício aos associados. O objetivo é utilizar para isso recursos oriundos da geração de energia a partir de projetos de pequeno porte em andamento, como a CGH Augusto Pestana, que deve estar operando em janeiro e cujo formato de gestão visa reverter os resultados para a redução das tarifas de energia dos associados.

Outro fator que vem contribuindo com a redução do valor das contas de energia dos consumidores é a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a partir da Lei Complementar nº 194/2022, que estabeleceu o limite de de cobrança. Dessa forma, o ICMS sobre a energia no Rio Grande do Sul, passou de 25% para 17%. O objetivo da lei é conter a inflação e manter o ritmo da retomada do crescimento econômico no País.

Aconteceu na manhã de quinta-feira, 22 de setembro, a defesa da dissertação de mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, desenvolvido pela Unijuí, da engenheira química, Márcia Sostmeyer Jung. O trabalho foi resultado de várias atividades de pesquisa e extensão referente ao Projeto “Qualidade das águas de nascentes pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Ijuí, na área de atuação de Pequenas Centrais Hidrelétricas”, inserido no macroprojeto “Estudo da qualidade da água de nascentes e ações de recuperação ambiental em afluentes do rio Ijuí e Bozano”, promovido pela Ceriluz, em parceria com a Unijuí. O objetivo desse trabalho foi realizar um diagnóstico das condições ambientais das nascentes de água através de diferentes indicadores, dentre eles o estudo de macroinvertebrados bentônicos que mostra a biodiversidade presente nestes ambientes. Para essa finalidade foram coletadas amostras de água e organismos ao longo de um ano, em nascentes pré-definidas junto a associados participantes do projeto.

Projeto Mestrado 3O Projeto Água Viva, como também é chamado, inclui, além desse estudo da qualidade das águas das nascentes, o plantio de oito mil mudas nativas em áreas cedidas pelos associados participantes para atender a Licença Única 341/2019, emitida pela FEPAM/RS, que solicita reposição florestal para compensar o impacto gerado pelo manejo de espécies nativas na chamada Faixa de Segurança das redes de distribuição de Energia da Cooperativa.

A defesa da dissertação de mestrado aconteceu na Unijuí, em auditório junto ao prédio administrativo da universidade e contou com a participação de representes das entidades e empresas envolvidas. Representando a Ceriluz, estiveram presentes o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, o diretor secretário, Sandro Lorenzoni, e o coordenador do Projeto Água Viva, Romeu de Jesus, além de técnicos responsáveis pelos setores ambiental e de engenharia. Na oportunidade também foi lançado o livro “Macroinvertebrados Bentônicos em Nascentes de Água”, produzido a partir dos estudos realizados durante a pesquisa.

Quando a Ceriluz tomou a decisão de atuar no provimento de internet para seus associados, desde o começo optou por fazê-lo por fibra óptica, pensando na qualidade dos serviços. Claro que isso representou um desafio a mais, afinal, significa um custo maior pelo uso do cabo em toda extensão de suas redes. Além disso, exige um tempo a mais para a expansão desse serviço em comparação ao fornecimento de sinal via rádio. Tanto que, mais de sete anos após o início dos trabalhos, ainda hoje há regiões mais distantes que ainda não receberam a fibra óptica apesar de todos os esforços realizados. Atualmente a Ceriluz está com 6,4 mil usuários conectados a seu sistema composto por 3,6 quilômetros de fibra óptica distribuídos por meio das redes de distribuição de energia da Cooperativa, atingindo aproximadamente 80% de sua área de ação.

A fibra óptica permite a transmissão de dados e voz em longas distâncias com pouca perda de sinal e qualidade, tudo isso com altíssimas velocidades. Isso porque ela não envia dados da mesma maneira que os cabos convencionais. Para garantir mais velocidade, todo o sinal é transformado em luz, com o auxílio de conversores integrados aos transmissores, e os cabos de fibra óptica permitem a velocidade e a qualidade superiores às oferecidas pelos tradicionais cabos de cobre. De forma simplificada, o cabo de fibra óptica é constituído com a fibra de vidro e de um revestimento plástico. Porém, há várias camadas que fazem parte da sua estrutura essencial.

Logicamente o uso dessa tecnologia demanda grandes investimentos e por isso é difícil que tenhamos a fibra ótica em todasas redes domésticas, especialmente no meio rural. Mas a Ceriluz está tentando quebrar esse paradigma e está levando a fibra óptica para toda sua área de atuação. Não é barato, mas é necessário para que todos os associados, inclusive do meio rural, consigam usufruir da mesma qualidade de internet que a população residente nas áreas urbanas. E é por não ser barato que outras empresas ignoram essas áreas e focam nas cidades, onde os usuários estão próximos e o custo é muito mais baixo. Não por coincidência, é uma história já conhecida pela maioria dos associados das cooperativas de infraestrutura, afinal, com a energia aconteceu o mesmo. O desinteresse das concessionárias pelo meio rural exigiu que as pessoas se reunissem em cooperativas para garantir um serviço tão básico e vital como a energia elétrica.

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Na última segunda-feira, dia 29 de agosto, o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, e o diretor secretário, Sandro Lorenzoni, estiveram na Expointer 2022. Mais especificamente, participaram do Encontro com Cooperativas, evento promovido pelo Badesul, banco de desenvolvimento gaúcho. Os representantes das cooperativas presentes, de diferentes ramos de atuação, foram recepcionados pelo vice-presidente Flávio Luiz Lammel, diretor de operações e Inovação, e por Marcelo Soares, superintendente de Negócios Empresariais. Na oportunidade os diretores do Badesul apresentaram suas principais linhas de crédito disponíveis, incluindo financiamentos de projetos para a geração de energias sustentáveis. Nesse sentido os diretores da Ceriluz, Guilherme e Sandro, aproveitaram para protocolar proposta de financiamento para construção da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Ponte Nova, prevista para acontecer no município de Augusto Pestana. O projeto dessa usina está em tramitação junto aos órgãos competentes, aguardando a liberação da Licença Previa e de Instalação Unificada (LPI), esperada para o final de 2022.

Conforme o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli, foi um ótimo encontro, onde foi possível conhecer as linhas de crédito do agente financeiro, bem como apresentar detalhes dos projetos em andamento na cooperativa. “É a possibilidade de prospectar possibilidades de investimentos, conhecer os principais nichos de mercado e os mecanismos de viabilização desses negócios”, avaliou. Já o diretor Sandro Lorenzoni, que já atuou profissionalmente no mercado financeiro, salientou que esse trabalho de contato com diretores e gerentes do banco são importantes para reforçar o relacionamento e gerar confiança. “Quando o agente financeiro recebe um pedido de financiamento sempre estará mais tranquilo em liberar o valor conhecendo a empresa e as pessoas que estão por trás delas”, mencionou.

A Expointer, que está em sua 45ª edição, acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS até o próximo domingo, 04 de setembro. A feira se destaca pela sua capacidade de fomentar negócios no setor produtivo, mas ganha força também na área da infraestrutura, com a presença de empresas que atuam nesses ramos e também dos principais agentes financeiros do País.  

Com a Licença de Instalação desde o dia 30 de abril, a obra da Pequena Central Hidrelétrica Linha Onze está em andamento no município de Coronel Barros. As atividades nos últimos meses, desde seu início em maio, estiveram focadas em duas frentes: o preparo do canal de adução e do espelho para o início da construção do túnel e a abertura da câmara de carga e do local da instalação da Casa de Máquinas. Até esse mês final de agosto, foi registrado no local um intenso trabalho de máquinas atuando na perfuração, detonação e retirada de rochas e resíduos de solo. As ações incluíram diversas detonações controladas nos espaços onde estarão o canal de adução, a câmara de carga e também a casa de máquinas. Essas explosões são realizadas com segurança, com os respectivos cuidados das equipes envolvidas, da Ceriluz e terceirizadas especializadas, assim como o acompanhamento dos órgãos de segurança competentes. Agora, em setembro, terá início o trabalho de construção da barragem.

O encerramento desse trabalho vai viabilizar também o início da construção do túnel adutor, um dos grandes desafios desse empreendimento, uma vez que terá uma extensão de 2.833,11 metros. Até então todo o trabalho já realizado vem sendo feitos com recursos próprios da Cooperativa. No entanto, os próximos passos serão mais onerosos e, claro, será fundamental contar com parceiros, afinal, a usina está estimada em aproximadamente R$160 milhões de reais. Na sequência do projeto a Ceriluz contará com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do RS – BRDE/RS, que irá financiar as próximas etapas.

A seguir alguns registros fotográficos da obra em andamento no município de Coronel Barros.

 

Um total de dezessete equipes da Ceriluz estiveram mobilizados no sábado, 20 de agosto, em um trabalho de regulagem dos níveis de tensão de uma rede alimentadora que abrange os municípios de Inhacorá e São Valério do Sul. O trabalho consistiu na correção dos valores de tensão de todos os 167 transformadores que integram essa rede, de 102 quilômetros de extensão, que alimenta um total de 374 Unidades Consumidoras de associados da Cooperativa.

O engenheiro eletricista responsável pelo Setor de Projetos da Ceriluz, Rogério Kamphorst, destaca que o serviço foi necessário a partir da mudança na origem da energia que abastece aquela rede. O sistema em questão até recentemente era alimentado por uma conexão com a RGE, mas agora foi conectado à Subestação Ceriluz 02, localizada na comunidade de São Jacó, em Santo Augusto. Segundo ele a rede operava em níveis de tensão menores com o objetivo de adequar-se ao sistema de distribuição da RGE. “Agora, com a conexão na nossa subestação, nós tivemos que reajustar esses níveis para que ficassem dentro de nossos padrões e dessa forma não ocorram perdas para aos associados”, explica Rogério.

20220820 Regulagem de transformadores 6A mudança representa muito para os associados conectados a essa rede, não só por essa regulagem nos níveis de tensão, mas pelo fato da energia que é entregue agora ser fornecida através da conexão com a Subestação da Ceriluz. “Isso permite controle maior no fornecimento de energia àqueles associados, uma vez que antes, desligamentos nas redes da RGE provocavam também a interrupção da energia aos nossos associados. Agora todo o controle do abastecimento é nosso, o que aumenta a confiabilidade do sistema, por não dependermos de terceiros”, avalia Rogério. Essa nova conjuntura estrutural permite também maior flexibilidade para o aumento de carga dos associados daquela região.

Isso é reflexo de vários investimentos em melhorias que a Ceriluz vem realizando naquela região. O primeiro grande investimento foi a construção da SE Ceriluz 02, cuja operação teve início em 2015, com uma Potência Instalada de 10 Megavolt-Ampere (MVA), na época. Contudo, considerando a demanda crescente de energia, caracterizada principalmente pela agricultura e pelo uso de pivôs de irrigação, essa capacidade foi ampliada duas vezes, primeiro em 2018, para 15 MVA, e no final de 2021, para 22,5 MVA. Além disso, a partir da construção dessa subestação, desde 2015 foram construídos na região quatro novos alimentadores, dois em direção de Nova Ramada e Esquina Umbu e dois para Chiapetta e Inhacorá. Este alimentador de Inhacorá foi construído em duas etapas, esta última concluída no mês de novembro de 2021, culminando na regulagem dos níveis de tensão de seus transformadores no sábado, 20 de agosto.