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O ano de 2022 foi importante para o trabalho de expansão da rede de fibra óptica da Ceriluz, assim como para a adesão de novos usuários. Atualmente já são mais de 3,7 mil quilômetros de redes de fibra óptica distribuídos em praticamente toda a área de ação da cooperativa, destes, cerca de setecentos quilômetros implantados apenas no ano que passou. Chegando a novas comunidades, cresce também a possibilidade dos associados da Ceriluz aderirem ao serviço. Enquanto que em 2021 a Ceriluz fechou com pouco mais de 5,5 mil usuários de internet da Cooperativa, no ano que passou a cooperativa fechou com 6,7 mil novos associados que utilizam a internet da Ceriluz para suas atividades diárias, seja para lazer ou trabalho, representando um crescimento de aproximadamente 20%.

Internet Expanso 01A taxa de adesão à internet da Cooperativa sobressai-se nos locais onde há maior concentração de associados, como cidades e vilas. O maior número de usuários está em Ijuí, seguido de Augusto Pestana, Coronel Barros, Catuípe, Bozano e Ajuricaba, regiões onde a fibra óptica da Ceriluz chegou primeiro e onde a cooperativa atende áreas urbanas. Contudo, a internet da Ceriluz já começa a chegar também nos municípios mais distantes de nossa sede administrativa - onde está o ponto de partida de todo nosso sistema de distribuição da internet - estando já nos municípios de Nova Ramada, Chiapetta, Inhacorá, Santo Augusto e também Jóia e Boa Vista do Cadeado. Dessa forma, já com a fibra óptica chegando a praticamente toda a área de ação da Ceriluz.

Apesar de, como dito, a maior parte das adesões estar onde há maior concentração populacional, o objetivo da Ceriluz é justamente promover a igualdade de acesso a uma internet de qualidade para todos, independente de onde residam. Para saber mais sobre esse trabalho realizado pela Cooperativa faça contato com nossos atendentes pelos nossos canais de comunicação. Telefones 0800 051 3130 ou 0800 040 1010, ou mesmo pelo número WhatsApp, 3331 9101. A Ceriluz oferece hoje um plano único de 300 Mbps, ao valor de R$107,00 mensais, com fibra óptica de ponta a ponta, na cidade ou no interior.

No ano passado os associados da Ceriluz enquadrados como irrigantes apresentaram aumento de consumo de energia na ordem de 25%, na comparação com o ano anterior, exigindo 19,5 milhões de kWh para suprimento de seus sistemas de irrigação. Esse consumo vem crescendo ano após ano, especialmente pela instalação de novos sistemas nas propriedades. Para se ter uma ideia, em 2014, por exemplo, esse consumo foi de 3,7 milhões de kWh.

Apesar da Cooperativa ter reforçado sua infraestrutura nas principais regiões consumidoras com a construção de subestações e novas redes alimentadoras, é recomendado atenção aos produtores rurais no horário de uso desses equipamentos. O horário considerado ideal para a utilização dos pivôs e outros sistemas é entre 21h30min e 6 horas, período que os demais consumidores usam menos energia elétrica. Este espaço de tempo é chamado de Horário Reservado e, além de diminuir a pressão sobre o sistema de energia, apresenta também ganhos para o produtor rural que paga um valor diferenciado na tarifa. Nos demais horários o consumidor que acionar os pivôs de irrigação irá pagar a tarifa normal, entre 6h e 18h, ou pagará mais caro se acionar os pivôs no Horário de Ponta, das 18h às 21 horas.

O uso destes equipamentos no horário de ponta não é recomendado por ser neste período que ocorre a maior demanda por energia elétrica ao longo do dia. Nesse período se acumulam o consumo por parte de indústrias, comércio, consumidores residenciais, iluminação pública e há também uma intensa demanda por parte de produtores rurais com equipamentos para produção agrícola, de forma especial ordenhadeiras, refrigeradores e máquinas para beneficiamento de alimentos para animais, entre outros.

Para receber o benefício do Horário Reservado, contudo, o produtor rural deve ter o licenciamento ambiental e a outorga do direito de uso de recursos hídricos.

Foi mais um ano difícil para a geração de energia nas usinas da Ceriluz. Em 2022 os gráficos da geração se mostraram muito parecidos nos diferentes empreendimentos da Cooperativa, com baixa geração no começo do ano, situação que melhora à medida que os meses passam alcançando bons resultados entre junho e julho. Depois, voltam a um regime de queda a partir de agosto, declínio que se mantém até o final de dezembro.

Apesar disso os números não podem ser considerados totalmente negativos. Se individualmente as usinas da Cooperativa não apresentaram os melhores resultados, na soma de todas as usinas foi a maior geração já registrada pela Ceriluz desde que iniciou a geração. Juntas as usinas próprias da Cooperativa ou que ela tem participação, geraram 147,5 milhões de quilowatts/hora (kWh), crescimento de 22,7% frente aos 120,1 mi/kWh de 2021. É considerada nesse cálculo a geração das usinas José Barasuol, Ijuí Centenária, RS-155 e Nilo Bonfanti - cuja produção total é da Ceriluz - e o percentual de energia que cabe à Ceriluz das usinas Igrejinha (59%), Agudo (40%) e Forquilha IV (20%), construídas em parceria com outras cooperativas ou empresas.

Destaque para a PCH José Barasuol, no rio Ijuí, que segue tendo os maiores resultados entre as usinas. Sozinha gerou 65,9 mi/kWh, 16,5% a mais que no ano anterior. A PCH Ijuí Centenária, que está em seu segundo ano de operação, no rio Potiribu, gerou 27,6 mi/kWh, com crescimento de 10,7% em relação a 2021.

PCH RS 155 foto 1O engenheiro eletricista João Fernando Costa, responsável pela operação das usinas, destaca que essa variação na geração de energia já está prevista no momento da construção de uma usina. “Quando se projeta uma usina, para fazer seu cálculo de viabilidade levamos em consideração dados hidrológicos do rio onde queremos implantar o projeto. Tudo isso sempre é considerado pelo empreendedor e, aliás, as usinas hídricas ainda são mais eficientes do que as demais fontes renováveis”, avalia.

Apesar desse cenário não tão favorável para a geração de energia no Rio Grande do Sul - que segue nesse mês de janeiro - não há motivos para preocupação por parte dos consumidores de energia do Estado e para os associados da Ceriluz. Isso porque o Sistema Interligado Nacional dá sustentação ao abastecimento em todo o país, permitindo a busca de energia em outras regiões com geração mais favorável ou mesmo o uso de fontes não renováveis, como as termoelétricas, quando há escassez de geração. Felizmente, nesse período, após vários anos de dificuldades nos principais reservatórios de hidrelétricas do país, o regime de chuvas nas regiões onde estão as principais usinas do Brasil está sendo favorável, permitindo a recomposição desses reservatórios.

Ouça a reportagem completa sobre esse tema acessando nosso Informativo Ceriluz Além da Energia AQUI.

Apesar de um ano de calor escaldante, em 2022 a Ceriluz apresentou queda de 1,9%  no consumo de energia por parte de seus associados em relação ao ano anterior. Juntos os associados da Cooperativa utilizaram 153,5 milhões de quilowatts/hora (kWh) no ano que passou, enquanto que em 2021 essa demanda foi de 156,5 milhões de kWh. Basicamente essa redução se deu no setor menos influenciado pelo calor, o Industrial, que apresentou queda de 17,3% na energia utilizada, de 48,4 milhões de kWh em 2022 contra 58,6 milhões de kWh em 2021.

Distribuio Energia 2022 2Já as áreas que sofrem influência direta das altas temperaturas apresentaram elevação. Caso da Classe Rural, com aumento de 8,2% no consumo, passando de 63,4 milhões de kWh, em 2021, para 68,6 milhões de kWh, em 2022. Destaque aqui para a energia exigida pelos irrigantes que nos anos comparados apresentaram aumento de consumo de 24,7%, de 15,7 milhões de kWh para 19,5 milhões de kWh. Reflexo não só das altas temperaturas, mas também da falta de chuvas nos períodos quentes.

A Classe Residencial, onde as altas temperaturas refletem no uso da energia para climatização, o aumento foi de 6,2%, ou 9 milhões de kWh para 9,6 milhões de kWh, na comparação dos dois anos. A classe Comercial também cresceu 8% no consumo, assim como as demais classes atendidas – Poder Público, Iluminação Pública e Serviço Público – que elevaram o consumo em 1,24%.

Períodos mais quentes exigem mais energia

As épocas de verão tradicionalmente apresentam os maiores índices de consumo por parte dos associados. Destaque para os meses de janeiro e dezembro de 2022, onde as demandas ultrapassaram os 17 milhões de kWh em cada um dos meses. Já em junho foi registrada a menor exigência, quando esses mesmos associados consumiram 9,7 milhões de kWh, ou seja, pouco mais da metade em relação ao período de verão.

Estamos no verão, com altíssimas temperaturas, no mês de janeiro, tradicionalmente período de férias onde a população busca por descanso e lazer. Assim, especialmente considerando o calor atual, a praia e a piscina acabam sendo uma excelente alternativa para se refrescar. Porém, nem sempre é possível viajar ao litoral, nem ter piscina em casa ou fazer uma temporada em um clube, e muitas vezes, lagos e rios acabam se tornando uma alternativa acessível, contudo, um tanto perigosa, especialmente quando se está perto de usinas hidrelétricas.

A Ceriluz vem registrando a circulação de pessoas próximas as áreas de suas usinas para a realização de diversas atividades, desde a prática do banho, esportivas, náuticas e pesca, ou outras ainda mais suspeitas. Independente da atividade, todas elas são ilegais a uma distância de no mínimo 1.500 metros de qualquer estrutura física de usinas, especialmente nesse período em que registramos em nossos rios a ocorrência do Período da Piracema, de reprodução dos peixes. O acesso a área das usinas é totalmente proibido sem autorização prévia da Ceriluz, obviamente, por tratar-se de área privada.

Visando inibir esse tipo de atividade a Cooperativa possui câmeras de segurança em todas as suas usinas, para justamente controlar esse fluxo de pessoas nesses locais. Essas imagens são acompanhadas 24 horas por dia, pelas equipes da Central de Operação da Geração (COG), em sua sede administrativa, em Ijuí, e havendo qualquer atitude ilegal ou suspeita as autoridades policiais são comunicadas, inclusive, com acesso às imagens, se necessário. Nesse verão já foram realizadas abordagens policiais de pessoas que se aproximaram da barragem ou tentaram acessar a área da usina sem autorização.

A Ceriluz solicita que essas regras sejam respeitadas. Há placas de sinalização indicando esses limites. Não apenas por uma questão de legislação vigente, mas principalmente, para a segurança de todos. Áreas de usinas oferecem riscos especialmente pela variação da profundidade e correnteza das águas. Além da profundidade registrada nos lagos das barragens e riscos de tombamento de embarcações, a variação da geração ou mesmo algumas manobras nos vertedouros de usinas hidrelétricas podem causar o aumento súbito do nível e da correnteza do rio nas áreas próximas às barragens, possibilitando o arrasto de banhistas e o afogamento.

Entre os meses de agosto a dezembro desse ano a Ceriluz concedeu um desconto nas faturas de energia dos seus associados do Grupo B. Esse desconto representou uma redução média de 15,59% sobre as tarifas e foi concedido com o objetivo de anular o reajuste definido para essa classe pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no reajuste anual, para o período tarifário 2022/23. Na prática, os associados do Grupo B1 Residencial receberam em sua conta de energia um desconto de 10,41%, enquanto que os associados B2 Rural, receberam um desconto de 18,05%.

Considerando os meses em que o desconto esteve em vigor, de agosto a dezembro, um total de R$1,5 milhão deixou de ser cobrado nas faturas de energia dos associados, valor este que foi absorvido pela Ceriluz. O desconto vigorou até esse mês de dezembro, sendo percebido ainda nas faturas deste mês de janeiro, descrito como DESCONTO ASSOCIADOS. “Uma decisão de fazer um desembolso do caixa da Cooperativa para sanar algum impacto financeiro do associado precisa ser muito bem analisado, mas conseguimos fazer um planejamento financeiro para absorver esse reajuste e não repassá-lo aos associados. Assim, nosso associado do Grupo B, que representa 98% do quadro social, seguiu pagando a mesma tarifa atribuída a ele antes da data do reajuste, em julho”, avalia o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli.   

A direção da Ceriluz já pensa em novas estratégias com o objetivo de não elevar as contas de energia do associado. Nos próximos meses entra em operação a CGH Augusto Pestana, usina cujo formato de gestão visa reverter os resultados para a redução das tarifas de energia dos associados. Ela será inserida no sistema como Geração Distribuída (GD) e seus resultados serão revertidos aos associados na forma de desconto. “Simplificando, será como se todos os associados tivessem lá em sua casa uma GD e gerassem sua própria energia”, explica Guilherme. Outros projetos de pequeno porte estão em andamento, com esse mesmo objetivo.